Em entrevista ao Quem Pode, Pod na última terça-feira (11), Xuxa tratou de diversos relacionamentos em sua vida, dentre eles seus relacionamentos com Pelé e os traumas, além de Ayrton Senna.
Sobre Pelé, com quem ficou seis anos, ela disse: “Ele falava ‘não acredito que você nunca viu isso, nunca tenha feito isso’. Foi realmente a primeira transa porque eu transei com um homem do jeito que deveria ser, e foi com ele“.
E continuou: “Ele falava na terceira pessoa. Ele tinha três personalidades: o Dico [apelido], o Edson [nome verdadeiro] e o Pelé [nome artístico]. Ele dizia que tinha que ter outras mulheres. Por isso que ele inventou aquela história de amizade colorida, e eu ficava repetindo. Eu, com 17 anos, repetia o que ele falava. Ele dizia ‘as mulheres ficam dando em cima do Pelé, mas não se preocupa porque na hora em que o Pelé estava transando, eu estava pensando em você. Eu ficava na dúvida se achava que tinha que aceitar uma traição sem querer. Não era uma relação aberta. Eu não podia fazer tudo, e ele podia porque não era ele, era o Pelé. Lembrando que era minha primeira relação, então eu não sabia comparar se outra era mais sadia“.
Relacionamento com Ayrton Senna
Sobre seu namoro com Ayrton Senna, ela disse: “Aí que me descobri como mulher porque o Pelé me deixou com alguns traumas, e o Beco [Ayrton] tentava me tirar esses traumas. Quando eu ia transar com ele, eu falava algumas coisas, e ele dizia ‘quem te falou que isso é certo, quem te colocou isso na cabeça? Está tudo errado, vamos começar tudo de novo’“.
E explicou sobre o término: “Eu fui escrota com ele. Eu fui muito apaixonada por ele e cagava. Nem dizia para ele que era apaixonada e tampouco valorizava o que ele fazia por mim. Ele me oferecia muita coisa, dizia que estava apaixonado por mim, e eu não ligava, não dava esse valor“.
“A gente ficou dois anos juntos, e depois que se separou ainda continuava se reencontrando, sempre com hora marcada. Mas depois que ele começou a namorar a Adriane Galisteu, não. Ele foi muito fiel, a gente não se viu nem nada. E depois teve a fatalidade”.