De acordo com documentos obtidos pelo TMZ, Shakira está supostamente acusando os promotores espanhóis que a processaram por fraude fiscal de fazer uma “campanha de difamação” contra ela.
No relatório, ela alega que as autoridades “violaram seu direito à privacidade” ao lidar com o assunto de forma tão pública e sem a presunção de inocência e sua equipe também expôs as razões pelas quais ela não é responsável pela conta de impostos, alegando que não residia na Espanha durante o período em questão.
Em setembro, um juiz espanhol ordenou que Shakira fosse julgada por supostamente não pagar US$ 13,9 milhões em impostos sobre a renda que ganhou entre 2012 e 2014.
Se for considerada culpada, a cantora pode pegar até oito anos de prisão e uma multa de US$ 24 milhões. No entanto, Shakira nega ter residido em tempo integral na Espanha de 2012 a 2014 e pagou US$ 10.141.075 em impostos ao governo dos Estados Unidos, segundo o TMZ.
Os promotores afirmam, no entanto, ela se declarou residente fiscal espanhola em 2015.
Shakira fala pela primeira vez sobre alegações de fraude fiscal
Shakira concedeu uma entrevista para a revista Elle recentemente e na conversa, a artista latina aborda pela primeira vez publicamente as alegações de fraude fiscal na Espanha.
As autoridades do governo da Espanham estão buscando uma sentença de oito anos de prisão para ele com a alegação de que a cantora fez uso de empresas de fachada para esconder sua renda entre 2012 e 2014.
Porém, agora – em sua primeira resposta desde que as acusações se tornaram públicas – Shakira declarou sua inocência para entrevista na revista Elle e chamou as acusações de “fictícias”.
Ela revelou que pagou tudo o que o governo alegou que a mesma devia, dizendo que “a partir de hoje, devo zero a eles”, continuando a explicar sua confiança em ser transparente sobre seus ganhos, já que “foi assessorada por uma das quatro maiores empresas especializadas em impostos do mundo, a PricewaterhouseCoopers”.
Shakira afirmou depois que as alegações são “falsas” e “sem evidências”, além de ser uma tentativa do governo espanhol de “coagir acordos de liquidação” por meio de “uma campanha de imprensa lasciva” e da “ameaça de danos à reputação”, descrevendo tais alegações como comuns entre as autoridades fiscais do país, dizendo que “é apenas o estilo deles”.
“É bem sabido que as autoridades fiscais espanholas fazem isso muitas vezes não apenas com celebridades como eu, mas também acontece injustamente com o contribuinte regular”, disse ela.
“É apenas o estilo deles. Mas estou confiante de que tenho provas suficientes para apoiar meu caso e que a justiça prevalecerá a meu favor”, completou a cantora. Em julho deste ano, ela ainda rejeitou um acordo oferecido pelos promotores, optando por levar o caso a julgamento.
Shakira falou indiretamente sobre as acusações quando foram relatadas pela primeira vez em 2018, no qual seus representantes negaram novamente as acusações e alegaram que a cantora estava sendo usada pelo governo “como bode expiatório” para forçar os contribuintes culpados a confessar.