Com os estúdios e seu órgão representativo (AMPTP), se mantendo firmes sobre sua decisão de não querer atualizar os contratos com artistas e roteiristas, Greve dos Atores pode não acabar tão cedo.
Iniciadas neste ano com o WGA, recentemente, o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA), se uniu ao movimento anterior para clamarem por melhores condições de trabalho, paralisando grande parte de Hollywood em um evento que não acontecia há mais de 60 anos entre os dois lados. Artistas como Logan Lerman, Mark Ruffalo, Susan Saradon, Joey King e Rosario Dawson, são alguns dos rostos que declararam apoio público às greves.
Infelizmente, embora previsões apontem para uma negociação entre os estúdios com os órgãos dos atores e roteiristas, ainda em 2023, em nova atualização, o SAG-AFTRA indicou que a Greve dos Atores pode não acabar tão cedo, dada à recente tentativa de negociações: “Queremos voltar a fazer o trabalho ao qual amamos. Estamos prontos para voltar à negociação, e recentemente pedimos ao AMPTP que considerem os acordos. Eles recusaram.”
Do que se trata à atual luta da Greve dos Atores (SAG-AFTRA)?
Paralisando a grande maioria dos trabalhos de Hollywood, o Sindicato dos Atores (SAG-AFTRA), se uniu aos roteiristas para a greve trabalhista, após os estúdios se recusarem à aceitar acordos que abranjam um aumento dos royalties pela exibição dos filmes e séries nos streamings, além de limites para o uso da inteligência artificial, que pode comprometer o trabalho de diversos artistas.
A Greve dos Atores pode implicar diretamente em potenciais adiamentos de produções com estreias marcadas para o segundo semestre de 2023, e os artistas representados pela SAG-AFTRA não podem gravar qualquer projeto, participar de eventos promocionais, conceder entrevistas ou sequer, divulgar seus títulos nas redes sociais.