Pesquisa pública sobre isenção militar do BTS é realizada e não favorece o grupo

Anteriormente o Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Sul disse que não faria mais pesquisas

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O alistamento militar obrigatório do BTS voltou a ser discutido pelo governo sul-coreano no qual o ministro da Defesa, Lee Jong-sup propôs recentemente uma votação popular para decidir sobre a isenção militar do grupo, logo depois, o Ministério da Defesa Nacional da Coreia do Sul anunciou que não faria mais pesquisa.

Lee disse anteriormente que seu ministério analisará outros fatores que contribuem para a decisão, incluindo o efeito econômico que o BTS tem no país, a importância do serviço militar e os interesses nacionais gerais.

Depois que seus supostos comentários vieram ao conhecimento público, o Ministério da Defesa sul-coreano esclareceu em uma declaração separada, segundo o The Korea Times, que Lee havia ordenado que as autoridades examinassem se tal pesquisa seria necessária antes do lançamento, em vez de um início imediato.

A declaração também compartilhou que as autoridades foram solicitadas a falar os detalhes antes do lançamento da pesquisa, incluindo a agência responsável pela condução da pesquisa, quanto tempo levaria e quem seria pesquisado.

O aviso ainda enfatizou que uma organização terceirizada realizaria a pesquisa se ela acontecesse para garantir a imparcialidade. O ministério também disse que a pesquisa seria apenas um dos muitos fatores que determinariam a decisão final de isenção do alistamento do BTS.

Agora, uma pesquisa foi realizada com 1001 eleitores em todo o país no dia 4 pela empresa de pesquisa de opinião Cho Won C&I que pesquisou os prós e contras do serviço militar especial do BTS. A resposta de que ‘devem ser concedidos benefícios especiais‘ foi de 40,1%, inferior à opinião contrária.

A taxa de resposta para ‘devemos cumprir nosso dever‘ foi maior do que a taxa de resposta a favor do ‘benefício especial‘ em todas as regiões. Em Daegu e Gyeongsangbuk-do, em Gangwon-do e Jeju, 69,3% e 69,6% das pessoas foram contra ao serviço militar especial.

Por idade, 73,2% dos entrevistados responderam que deveriam cumprir mais suas obrigações aos 20 anos. Seguiram-se aqueles com 30 anos (60,4%), com 40 anos (49,4%), com 50 anos (48,3%) e com 60 anos ou mais (47,5%).

Mais da metade dos entrevistados, independentemente do sexo, responderam que tinham que cumprir seu dever. Homens (58,1%) e mulheres (50,3%) se opuseram à isenção do serviço militar.

Para quem não sabe, a atual lei do Serviço Militar da Coreia do Sul, diz que todos os homens coreanos fisicamente aptos são obrigados a se alistar para aproximadamente dois anos de serviço militar antes dos 28 anos.

Discussões sobre a necessidade do BTS cumprir os requisitos de recrutamento militar local têm sido um ponto bastante falado e que recentemente se intensificou mais ainda devido o membro mais velho, Jin, completar 30 anos em dezembro.

Recentemente, o prefeito de Busan, Park Heong-joon propôs uma nova alternativa, mas não a isenção do grupo. Park fez recentemente uma proposta formal solicitando que o gabinete presidencial considere conceder ao grupo uma forma alternativa de serviço militar obrigatório que está atualmente disponível para atletas e artistas que “ajudaram a elevar o prestígio nacional ou o avanço cultural”, relatou a agência de notícias Yonhap.

O prefeito citou os papéis do BTS como embaixadores da candidatura de Busan para sediar a World City Expo em 2030 como argumento para sua proposta. De acordo ainda com a mesma agência de notícias, Park espera que uma “agressiva campanha promocional” do grupo conceda à cidade uma vantagem em meio a uma competição “cada vez mais feroz” para sediar a Expo 2030.

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