Após a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) divulgar o inquérito que culpou os pilotos pela queda do avião de Marília Mendonça, o irmão da cantora, João Gustavo, desabafou sobre a notícia. Segundo ele, o relatório final do caso não esclarece definitivamente a morte da artista. Além disso, ele aproveitou para fazer outros questionamentos sobre a conclusão.
“Faltou transparência. Para a família continua a dúvida. Achamos que para eles foi cômodo culpar os pilotos e isentar a companhia energética de Minas Gerais. Eles mesmo se culparam sinalizando os fios de alta tensão após o acidente. Isso é um fato, e contra fatos não há argumentos”, disse João Gustavo, em entrevista a Lucas Pasin, do portal Splash UOL.
O cantor afirmou que a justiça pela morte de Marília ainda não foi feita. “Assim que o inquérito for entregue ao poder judiciário, iremos acompanhar e indagar certas questões que ainda não foram respondidas. Minha mãe, assim como eu, espera respostas claras e objetivas. Acreditamos que a justiça ainda não foi feita e o caso não foi solucionado”, afirmou. João Gustavo relatou que aguarda melhores esclarecimentos sobre a queda do avião. “Somos pessoas de fé e acreditamos que a justiça de Deus será feita. Essa não falha. Teremos um esclarecimento sobre os fatos”, concluiu.
A PCMG concluiu que houve responsabilidade dos pilotos no acidente aéreo que causou a morte da cantora Marília Mendonça, de sua equipe e dos próprios pilotos. Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (04/10), a corporação informou que restou evidenciada a prática de três homicídios culposos por parte do piloto Geraldo Martins de Medeiros e do copiloto da aeronave, Tarcísio Pessoa Viana, com extinção de punibilidade, em razão da morte dos responsáveis, e arquivamento do inquérito.