Marcello Antony se emociona ao revelar que adotou filho soropositivo: “Mudou a minha vida”

O ator Marcello Antony participou do podcast "Papagaio Falante" e fez revelações sobre Francisco, seu filho adotivo.

Marcello Antony
Marcello Antony – Foto: Reprodução / YouTube

Marcello Antony participou do podcast “Papagaio Falante“, comandado por Sérgio Mallandro e Renato Rabelo, durante a última quarta-feira (03/11) e não conseguiu segurar suas emoções ao fazer uma revelação sobre seu filho, Francisco, que hoje tem 18 anos de idade.

O ator comentou, com detalhes, de quando adotou o jovem, que ainda era bebê, em 2003, e começou a chorar ao falar pela primeira vez que seu filho era soropositivo. “Quando eu olhei para o Francisco, minha vida mudou. Minha psicóloga na época fala que é como se eu tivesse visto nele um reflexo de mim pequeno, precisando de carinho. A minha sensação foi: ‘Onde você estava esse tempo todo?‘”, começou o famoso.

Eu nunca falei isso. Vou falar agora. Ele era soropositivo. Ele negativou comigo”, disse o ator. “Por isso que o médico falou assim: ‘você quer ficar com ele? Ele pode morrer a qualquer momento’. E eu falei: ‘Ele pode morrer agora, mas ele é meu filho'”, continuou ele, que adotou Francisco com a então esposa, a atriz Mônica Torres.

Marcello Antony e seu filho

O artista comenta que seu filho cresceu saudável: “Eu nunca falei isso aqui na minha vida para ninguém. (…) Eu falei: ‘Esse garoto pode morrer hoje ou daqui a 100 anos, mas ele é meu filho. Depois que ele veio para mim, ele não teve mais problema. (…) No fundo, o amor cura tudo (…) Hoje ele é um garoto saudável, forte, amoroso de mais, me ensina muito, aprendo muito com ele e com os meus outros filhos”, completou Marcello, emocionado. “O amor curou. Isso foi um milagre que aconteceu na sua vida”, consolou o apresentador Sérgio Mallandro.

Aos 57 anos de idade, o famoso ator comenta que levou o filho para casa no primeiro dia em que o conheceu, em um orfanato no Rio de Janeiro. “Levei para casa, e ele nunca mais saiu da minha vida. (…) Ele era mestiço, tinha muitos problemas de saúde, e ninguém estava olhando para ele. Ele vivia chorando no berço… Em um mês era meu filho definitivo”, relembrou.