Luiza Tomé deu o que falar após entrevista concedida ao programa “Fofocalizando”, do SBT, nessa sexta-feira (19). Por conta das declarações fortes, a artista será alvo de um processo judicial. Isso porque ela revelou ser contra o fato de travestis serem felicitadas no “Dia da Mulher”.
O deputado estadual suplente por São Paulo e ativista da causa LGBTQI+, Agripino Magalhães Junior, afirmou para o portal de notícias ‘EM OFF’, que irá entrar com uma ação contra a atriz por homofobia na próxima segunda-feira (23).
“Iremos processá-la pelo crime de LGBTIfobia, que é o crime de racismo, podendo chegar a cinco anos de prisão se o caso de LGBTIfobia for divulgado, que é o caso dela”, disse ela. “Não basta simplesmente nos indignarmos com casos de LGBTIfobia. Temos que reagir! Criaturas homofóbicas e transfóbicas tem que responder e ser penalizados com rigor pela lei. Acontece com UM, acontece com todes! Se a unidade na luta pelos nossos direitos LGBTI+, se nos calarem, quem gritará por nós?”, concluiu o suplente a deputado.
Advogado do ativista fala sobre o caso
O advogado do ativista, Ângelo Carbone, recordou a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia.
“Na decisão definiu como crime condutas que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém a pena vai de um a três anos mas no caso de formação de opinião, que é o caso da atriz, a pena pode se elevar e o processo pode se instalar pelo ministério público ou por associação LGBT+”.
A polêmica envolvendo Luiza
Em entrevista para o programa “Fofocalizando”, do SBT, Luiza Tomé saiu em defesa do ator José Mayer. Ele foi demitido da TV Globo após acusação de assédio de uma figurinista.
Luiza é amiga do ator, e saiu em sua defesa, afirmando não acreditar que ele tenha cometido o crime. Foi nesse momento que a artista fez uma série de comentários polêmicos que gerou onda de revolta nas redes sociais.
“O Zé [José Mayer] era brincalhão em uma época que as pessoas brincavam de uma forma, hoje em dia, você não pode mais chamar criado-mudo de criado-mudo. Então, estamos falando de uma época em que a gente fazia brincadeira com outro e isso não era crime, hoje é crime, tudo é crime!”, disse a atriz.
Ao falar sobre o “radicalismo” da sociedade, Tomé declarou ser contra o fato de travestis serem felicitadas em datas comemorativas, como o “Dia da Mulher”, “Por exemplo, o dia da mulher, eu sou contra desculpa! O meu dia, o meu espaço, ninguém vai tomar!”, começou.
“’Não é porque é um travesti, com todo respeito a eles, serem presenteados. Então faz o dia do travesti! Que eu acho maravilhoso, eu amo os travestis! Mas o ‘Dia da Mulher’, o ‘Dia das Mães’ (…) Eu acho que as mulheres estão perdendo espaço e respeito, em detrimento de outras classes, que estão desrespeitando a nossa figura feminina’”, declarou.
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