Em uma era na qual os remakes de jogos estão extremamente em alta devido ao sucesso de Dead Space e dos Resident Evil, o potencial de outros clássicos serem refeitos do zero é gigantesco. Agora que a EA embarcou nessa tendência, o criador da franquia Dragon Age, David Gaider, não perdeu tempo e declarou que está muito interessado em ver Origins ser refeito.
“Se estamos falando sobre remasterizar jogos dos anos 2000, que tal Dragon Age Origins? Seus gráficos estavam atrás da curva mesmo na época de seu lançamento…”, declarou no Twitter. Sem dúvidas, Origins é um dos jogos da saga que mais sentiu o envelhecimento de suas mecânicas, sendo um impeditivo para novos jogadores.
“Eu suspeito que a EA só faria isso se eles pensarem que vai vender como bolinhos quentes ‘foleados a ouro’. Eles… nunca realmente entenderam Dragon Age ou por que ele vendeu melhor do que Mass Effect, na minha impressão”, afirmou.
“Olhe, tudo o que eu quero é que Morrigan não tenha mais os ombros de um linebacker e que as cenas de sexo não pareçam duas marionetes sendo batidas juntas com alguém gritando ‘agora se beijem’’, finalizou na sequência de tweets.
Atualmente, a EA e a Bioware trabalham em Dragon Age Dreadwolf, marcado para ser o novo capítulo da saga após o sucesso de Inquisition.
Uma aventura derradeira
Em produção há varios anos, Dragon Age: Dread Wolf já se encontra totalmente jogável do início ao fim, apesar de ainda não contar com uma data exata para seu lançamento. A EA confirmou que não é necessário ter jogado outros títulos da saga, mas como a história acontece diretamente após Inquisition, é uma boa ideia explorar o jogo de 2014.
O game vai ser o primeiro da série a levar os jogadores a Tevinter, um reino antigo no qual não há barreiras para o uso de magias. O jogo deve ser lançado em 2024 para PS5, Xbox Series e PC.