A Comissão Europeia anti-truste que analisa criteriosamente a fusão da Microsoft com a Activision decidiu adiar seu parecer final sobre o acordo para 22 de maio. O comunicado foi emitido ontem, 16, postergando o veredito do longo processo em quase um mês – anteriormente, a data para o referendo final estava prevista para 25 de abril.
O órgão regulador pediu a extensão do prazo para conseguir analisar os diversos novos acordos que a Microsoft emitiu recentemente envolvendo o compartilhamento de seu catálogo através de streaming com diversas plataformas como a Geforce Now da NVIDIA.
Todos os acordos envolvem uma estimativa de 10 anos de suporte em trazer a franquia Call of Duty em suas plataformas. A comissão também deve fazer uma nova rodada de entrevistas com as empresas que podem ser impactadas negativamente com o acordo, além de consultar a vontade do público em ver a fusão acontecer.
“Estamos apoiando essa promessa com compromissos vinculativos com a Comissão Europeia, o que garantirá que este acordo beneficie os jogadores no futuro”, afirmou um representante da Microsoft sobre a abordagem da empresa em fazer novos contratos.
Além da aprovação da comissão europeia, a Microsoft aguarda pelo parecer da CMA britânica e também do FTC norte-americano. Após conseguir a aprovação de todos estes órgãos, enfim a fusão deve acontecer após mais de um ano inteiro de burocracia.
Dificuldades conhecidas
Phil Spencer reconhece que o processo será árduo e que ainda está longe de acabar. Atualmente, o CMA do Reino Unido tem analisado minuciosamente todas as linhas da aquisição e segue armando atrasos e dificuldades para a compra. No Brasil, o acordo já foi aprovado.
“Eu diria que as discussões foram muito justas e honestas. É uma grande aquisição, não há dúvida. A Microsoft, em seu papel na indústria de tecnologia, é uma grande empresa de tecnologia, e acho que a discussão em torno de uma aquisição desse tamanho é justificada, e aprecio o tempo gasto com isso”, afirmou o chefe de divisão de jogos.
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