Attack on Titan está em evidência desde que o ano começou, pois em 2023 os fãs poderão ver sua nova e última temporada. O primeiro episódio da primeira leva da temporada terá 1 hora de duração e promete ser um sucesso gigantesco de audiência. Enquanto isso, seu mangaká, Hajime Isayama, tem viajado pelo mundo em eventos e entrevistas, comentando sobre seu trabalho, inspirações e dificuldades.
Em uma entrevista recente, dada para o grupo francês Grand Librairie, Isayama falou sobre o lado ruim da indústria do mangá e o quão brutal ela é para com seus artistas. Quando o mangaká comenta sobre seus primeiros dias criando Attack on Titan e se ele tinha dúvidas sobre seu trabalho, Isayama diz o seguinte:
“Quando abordei os editores pela primeira vez, não pensei que poderia me tornar um mangaká, mas precisava tentar a sorte. Não poderia me resignar sem ser claramente rejeitado e, no entanto, não tinha grandes esperanças. Não tinha. Acho que meu trabalho não seria apreciado.”
A vida de um mangaká
Mesmo após ter seu mangá Attack on Titan aceito e publicado, as coisas não ficaram nada fáceis, pelo contrário, seus horários de trabalho eram pesados e o mangaká quase não tinha tempo para dormir:
“A publicação do meu mangá era mensal. Para Attack on Titan, eu tinha que entregar meu trabalho no final do mês. Tirei uma semana de folga e então, conforme cada prazo se aproximava, eram três semanas seguidas de trabalho com apenas duas a três horas de sono por noite.”
Ele também falou sobre a saúde física dos trabalhadores da indústria:
“A maioria dos mangakas sofre de tendinite, mas não eu. Sem dúvida, graças à maneira como seguro meu lápis. Por outro lado, como não me inclino muito para desenhar, sofria de dores terríveis nas costas. Uso faixas para endireitar estou fora.” (Via Comic Book)