‘Linha Direta’ tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Monica Almeida, direção-geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. A redação final é de Pedro Bial e Marcel Souto Maior e a produção de Anelise Franco. O ‘Linha Direta Podcast’, versão em áudio do programa original, estará disponível no Globoplay com publicações semanais sempre nos dias seguintes à exibição do programa na TV.
A volta do ‘Linha Direta’ acontece hoje (04/05), logo após ‘Cine Holliúdy’. Agora sob o comando de Pedro Bial, o programa de estreia relembra um dos casos mais marcantes dos últimos anos: o sequestro e morte da jovem Eloá Pimentel, ocorrido em 2008. Na ocasião, o ex-namorado Lindemberg Alves invadiu o apartamento da adolescente, de 15 anos, em Santo André, no ABC Paulista, mantendo como reféns Eloá, a amiga Nayara e outros dois colegas, que também estavam no apartamento reunidos para fazer um trabalho de escola. Eloá permaneceu em cárcere privado por quase cinco dias e sob constantes ameaças do ex-namorado.
A temática do feminicídio e a atuação da cobertura da imprensa ao vivo a partir do momento da invasão do apartamento serão abordados no programa. No cenário do ‘Linha Direta’, Bial conversa com Simone Morais Duarte, vizinha e amiga da família de Eloá, e recebe também o promotor de justiça, Antonio Nobre Folgado, que faz a análise do desdobramento dos acontecimentos. Outros depoimentos relevantes serão apresentados ao longo da edição. Ainda no programa, um segundo caso, com desfecho em aberto e foragido da justiça, será exibido nesta edição.
Linha Direta retorna à grade da Globo
Nesta versão repaginada, inovações tecnológicas em sua linguagem se destacam, com a apresentação de laudos de perícia em 3D e a inclusão de imagens de vídeos de câmeras de segurança e captadas por celular, que auxiliam no entendimento da cronologia dos fatos. A cada programa, temáticas relevantes são abordadas através dos casos mostrados, entre elas: feminicídio, violência contra crianças, racismo, LGBTfobia, golpes virtuais, com o viés da prestação de serviço, provocando a reflexão sobre esses assuntos.
O conteúdo investigativo, marca do Linha Direta, é o fio condutor da produção. Em um formato documental e com linguagem moderna, inclui simulações, apuração e entrevistas conduzidas por Pedro Bial no estúdio com parentes de vítimas e figuras-chave das investigações, trazendo importantes elementos e percepções através de seus depoimentos. O caráter social também está presente através da divulgação dos canais de denúncia, como o telefone 181, de qualquer lugar do Brasil, e o Disque Denúncia local de cada Estado para que a população ajude as autoridades com informações que levem à localização de foragidos da Justiça, com a garantia do sigilo da identidade.