Uma das proteínas presentes nas células musculares é a Troponina. Ela consegue controlar a contração dos músculos. Existem três tipos: a Troponina C, a Troponina T e a Troponina I. As duas últimas são responsáveis pela contratilidade do músculo cardíaco. Esta proteína pode ser solicitada pelo médico quando há suspeita de angina instável ou infarto agudo do miocárdio.
Quando ocorre obstrução total das coronárias, ou seja, o Infarto agudo do miocárdio, a Troponina é liberada no sangue devido à injúria miocárdica provocada pela obstrução da artéria envolvida, conforme explicou o cardiologista especialista em marca-passo, Dr. Roberto Yano.
Conforme ele, “além do Infarto, o aumento da troponina pode ocorrer também em outras doenças como na TEP (tromboembolismo pulmonar), na insuficiência cardíaca descompensada, na doença renal crônica, entre outras”.
O exame de troponina é importante
Falando sobre o exame de detecção da substância no corpo, Doutor Yano explica que esse é solicitado na emergência quando há suspeita de infarto. “O médico solicita uma amostra na chegada do paciente à emergência e depois outras amostras podem ser solicitadas, a depender de cada caso”, esclareceu.
Uma das dúvidas que podem surgir é sobre quais os sintomas, que sugerem infarto e que podem indicar a necessidade desse exame. Segundo o médico, existem alguns sintomas importantes e que devemos saber. “É indicado realizar esse exame nos casos de dor torácica, principalmente quando o médico suspeite que pode ser de origem cardíaca. Caso o paciente chegue ao pronto atendimento queixando-se de dor no peito, falta de ar ou náusea, o exame pode ser solicitado para auxiliar no diagnóstico do infarto, ou mesmo para afastar o diagnóstico”, contou.