O grande debate burocrático em torno da aquisição da Activision pela Microsoft foi o risco da enorme franquia Call of Duty acabar exclusiva para Xbox e PC, excluindo o PlayStation da Sony na oferta de mercado. Com diversos acordos e concessões, parece que enfim a fusão será aprovada nos próximos dias. Confiante no final da compra, a Microsoft tem emitido declarações sobre o acordo.
Segundo Rima Alaily, vice-presidente corporativa do Grupo de Leis Competitivas da empresa, a decisão de tornar a franquia exclusiva não faria nenhum sentido do ponto de vista comercial. “É pequeno demais para ferir a capacidade da Sony de competir e pequeno demais para tornar uma estratégia de retenção lucrativa para o Xbox”, contou.
Segundo o Axios, que teve acesso ao relatório produzido pela Microsoft, a pesquisa do CMA chegou a conclusão que somente 15% dos jogadores de Call of Duty fariam a transição para o Xbox em caso de exclusividade, minando o argumento da Sony que o acordo quebraria a PlayStation.
Dificuldades conhecidas
Phil Spencer reconhece que o processo será árduo e que ainda está longe de acabar. Atualmente, o CMA do Reino Unido tem analisado minuciosamente todas as linhas da aquisição e segue armando atrasos e dificuldades para a compra. No Brasil, o acordo já foi aprovado.
“Eu diria que as discussões foram muito justas e honestas. É uma grande aquisição, não há dúvida. A Microsoft, em seu papel na indústria de tecnologia, é uma grande empresa de tecnologia, e acho que a discussão em torno de uma aquisição desse tamanho é justificada, e aprecio o tempo gasto com isso”, afirmou o chefe de divisão de jogos.
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