Rita Lee morreu aos 75 anos, vítima de um câncer de pulmão, neste mês, dois anos após o diagnóstico feito em 2021. A Rainha do Rock era fumante desde os 22 anos e relatou o seu vício com o cigarro em sua nova autobiografia, em um capítulo inteiro, onde também contou que a dependência piorou por conta da pandemia da Covid-19.
“A noia existencial e as notícias me faziam consumir três maços e meio por dia, daí batia a culpa por não estar me alimentando. ‘Amanhã eu como’, mentia pra mim mesma. E nessas virei uma caveira fumante, acendendo um cigarro depois do outro“. Durante suas três gestações, a artista relata que conseguiu parar de fumar, mas que via o hábito como uma “companhia”.
“Pra mim, fumar era um prazer, uma chupeta, um velho amigo que me entendia, e ainda havia o ritual de abrir o maço, puxar um cigarro, manuseá-lo um pouco, acendê-lo e dar um longo trago, esquecendo os problemas da vida“. A cantora ressaltou, também, que se recusava a se tornar uma “garota-propaganda” do antitabagismo: “Se você pretende parar com um vício, o primeiro passo é ‘querer de verdade’ e se concentrar no seu mind power. Ou então aguarde ser merecedora, como eu fui, de uma ‘praga’ das dimensões de Luz”, afirmou Lee.
Filho de Rita Lee revela como se sentiu ao voltar para a casa onde a cantora morava
Um dos filhos de Rita Lee, o produtor musical João Lee, usou seu perfil no Instagram durante a última sexta-feira (19/05) para fazer um relato contando como se sentiu ao voltar para a casa onde sua mãe morava ao lado de seu pai, o músico Roberto de Carvalho. O artista ainda tem dois irmãos: Beto e Antonio Lee.
“Anteontem foi o dia em que meu pai e eu resolvemos voltar para a casa onde eles moram. Foi a primeira vez desde que minha mãe partiu e depois de três meses morando juntos no meu apartamento“, começou o filho da famosa artista, que faleceu no dia 8 de maio.