O Papa Francisco relatou que o processo judicial que condenou Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um “caso paradigmático”, pelo fato que começou baseado em “fake news” e por não dar a “impressão de que foi decente”.
A declaração foi dada ao correspondente do jornal espanhol ABC, Julián Quirós, e o correspondente no Vaticano, Javier Martínez-Brocal. “É um caso paradigmático. O processo de julgamento começou com notícias falsas na mídia, ‘fake news’, que criaram uma atmosfera que favoreceu seu julgamento”, destacou o argentino.
Ainda segundo o Papa, “o problema das ‘notícias falsas’ sobre líderes políticos e sociais é gravíssimo”, porque “podem destruir uma pessoa”.
O julgamento de Lula, questionado pelo Papa
Lula passou 580 dias na prisão e foi impedido de concorrer às eleições presidenciais de 2018. No entanto, em 2021, o Supremo Tribunal Federal (STF) revogou todas as sentenças ao reconhecer a parcialidade do ex-juiz Sergio Moro.
“Não sei como acabou. Não dá a impressão de que foi um processo decente. E a esse respeito, cuidado com aqueles que criam o clima para qualquer processo”, disse Francisco, lembrando que “eles fazem isso através da mídia de forma a influenciar aqueles que devem julgar e decidir”.
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