Anitta usou seu perfil no Twitter durante a noite do último domingo (02/10) para comentar sobre os resultados das eleições do país. A famosa cantora de 29 anos compartilhou vários tweets para lamentar a polarização política, fazendo uma reflexão sobre a situação do Brasil e a intolerância.
“É muito triste o que estamos vivendo hoje. Infelizmente não só no Brasil, em todo o mundo. Independente do resultado das eleições, ninguém sairia inteiramente vencedor, pois uma nação dividida é uma nação em guerra. Uma nação em guerra é uma nação triste e adoecida”, começou a cantora.
“Famílias, amigos, amores se desfazendo por guerras políticas das quais nós, população, conhecemos tão pouco que nem temos consciência se somos parte da peça do teatro ou se estamos assistindo à peça. Quanto mais saber o que acontece nos bastidores da trama“, continuou.
Anitta faz desabafo em suas redes sociais
“Quanto mais mudar o destino daquela trama… bom seria se durante o voto pudéssemos todos votar em quem queremos eleger e votar também em quem não queremos. Assim a população não se dividia. A população não seria obrigada a escolher qual a metade do seu próprio povo deve odiar”, explicou a artista.
“Para o segundo turno iriam as opções que não agradam 100% a ninguém e não desagradam 100% a ninguém. Ao invés de obrigar a população a brigar com sua outra metade, ela seria obrigada a aprender que nem tudo na vida é 100% do jeito que a gente quer. Que precisamos pensar no outro que tem realidades diferentes das nossas. E que ao pensar no outro, vamos, sim, abrir mão de uma ou outra coisa que é bom para a gente, mas pro outro não. É mais humano ser obrigado a lidar com a balança da vida do que ser obrigado a entrar em guerra com metade da sua nação”, continuou.
“Infelizmente não temos essa opção. E nesse momento o Brasil precisa pensar no que é humano. Eu quero voltar no tempo onde não precisava assistir famílias que se amam pararem de se falar, de se amar, de se admirar por questões políticas. Eu queria voltar no tempo onde as agressões, intolerâncias, medo, xingamento, etc. Não eram rotineiras e corriqueiras sob a ‘alegação’ de razão política. Isso é tudo tão triste. Não tem mais a ver com política. Virou questão de respeito básico ao outro. Compaixão, senso coletivo. Eu não quero mais assistir isso”, finalizou a cantora, que continua apoiando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve 48,4% dos votos durante o primeiro turno nas eleições para presidente.