Michael J. Fox lembrou de seu grande sucesso durante os anos 80, quando estreou na franquia “De Volta Para o Futuro“, além de estrelar na série “Family Ties”. Em entrevista ao jornal Sunday Times, o astro de Hollywood de 61 anos contou que assistir ao documentário sobre sua vida foi “louco”.
Recentemente, o famoso lançou um filme sobre sua jornada em que luta contra o Parkinson, intitulado “Still: A Michael J. Fox Movie”: “Quero dizer, eu namorei Susanna Hoffs do The Bangles, e nem consigo me lembrar. Mas isso é apenas um exemplo. Coisas assim aconteceram o tempo todo“, disse. Durante a estreia do clássico “De Volta Para o Futuro”, Fox estava sentado ao lado da princesa Diana, mas afirma que a única coisa que consegue se lembrar do momento era que precisava ir ao banheiro.
O artista, no entanto, não detalhou se os problemas de memória eram decorrentes da doença, mas ressalta que o Parkinson afetou sua capacidade de se lembrar de falas. Ao CBS News, Michael relatou sua vida com a condição após ter o diagnóstico revelado em 1991, quando tinha apenas 29 anos. Ele comentou que “não se via vivendo até os 80 anos”: “Não vou mentir. Está ficando difícil, cada vez mais difícil, cada dia está mais difícil. Mas é assim que as coisas são”.
Michael J. Fox falou sobre viver com Parkinson há 30 anos
Em entrevista concedida em 2021, Michael J. Fox garantiu que está feliz e que não tem medo da morte ao falar sobre Parkinson, doença degenerativa descoberta aos 29 anos. O ator afirmou que tem vivido bem, mesmo com a condição há décadas. O astro de De Volta Para o Futuro comentou, durante entrevista à revista AARP: “Eu sou muito franco com as pessoas sobre curas. Quando me perguntam se fiquei aliviado em algum momento do Parkinson durante a minha vida, eu digo: ‘Tenho 60 anos e a ciência é difícil. Então, não. Mas eu sou realmente um cara feliz. Não tenho um pensamento mórbido na cabeça, mas não tenho medo da morte”.
Fox ainda explica que acabou colocando sua mortalidade em perspectiva após a morte de seu sogro: “Mas ao passar pela escuridão, também tive uma visão sobre meu sogro, que morreu e sempre defendeu gratidão, aceitação e confiança. Comecei a notar coisas pelas quais era grato e a maneira como outras pessoas reagiam às dificuldades com gratidão. Concluí que a gratidão torna o otimismo sustentável.”