Um dos assuntos mais comentados nas últimas semanas no Brasil é a chamada “CPI do Sertanejo”, uma investigação de vários shows dos cantores sertanejos pagos por prefeituras dos interiores espalhados pelo país.
Tais investigações começaram depois que Zé Neto, que faz dupla com Cristiano, críticou não só Anitta, mas também a Lei Rouanet, que visa incentivos a cultura com financiamentos privados, porém após isso, foram descobertos diversos shows da dupla pagos com dinheiro público e acarretou na investigação de outros cantores do gênero.
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Ontem (05), Anitta se manifestou pela primeira vez sobre o assunto horas antes de uma entrevista ao Fantástico onde na chamada prometiu mostrar a cantora se manifestando sobre o assunto.
“Eu não falei nada demais. Minha entrevista foi sobre o lançamento da minha estátua no Museu de Cera de Nova Iorque, esse é o assunto principal da entrevista. Em um momento eu fui perguntada sobre isso, eu respondi com sinceridade“, disse ela nos stories do seu Instagram.
“Não estava nem naquela órbita naquele momento, mas o que eu quero falar é que eu não quero criar polêmica com esse assunto“, completou ela, que seguiu dizendo: “Não tenho nada contra os sertanejos, não acho que tenha que ser criada ‘CPI contra sertanejo’, acho que têm que ser criada mais investigações contra corrupção, em geral, no nosso país“.
Na chamada da entrevista, mostrava a artista afirmando que já havia recebido propostas de desvios para shows, mas que não aceitou tal acordo, em sua declaração ela falou sobre isso: “Claro que já [foi oferecido]. Eu, você, todos nós, já tivemos pessoas oferecendo a gente propostas que não são éticas, entendeu?“
“E vai de cada um, da escolha de cada pessoa, concordar ou não com cada proposta que é feita“, a mesma ainda seguiu falando sobre o motivo de nunca ter denunciado: “As coisas não funcionam assim. Para denunciar tem que ter prova, tem que ter culhão“.
A mesma ainda defendeu os incentivos a cultura,
“Verba de entretenimento é importante, sim. Eu já fiz shows de prefeituras, claro, com valores justificáveis. Existem, sim, cidades que nunca tiveram oportunidade de ver um show, de ter acesso a certas coisas e é importante a verba do entretenimento usada de maneira justa. Cada caso é um caso e deve ser estudada a maneira que foi”.
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