Nicole Bahls deu o que falar ao dizer que preferia catar latinhas na rua do que entrar no OnlyFans, a plataforma de conteúdo adulto que já conquistou muitas famosas. A caminhoneira e influencer Juli Figueiró, que mudou de vida graças ao OnlyFans, saiu em defesa das mulheres que faturam com nudes e não economizou nas alfinetadas à apresentadora. Para ela, que também é ex-Miss Bumbum, trata-se de preconceito, hipocrisia e ignorância.
“Já estou acostumada com o julgamento de falsas moralistas. É hipócrita, [ela] se mostrava praticamente de graça na época do Pânico. Em várias entrevistas ela já falou que ganhava uma merreca para aparecer de biquíni minúsculo, sempre rebolando e se exibindo para a câmera. O que faço diferente dela? Faturo alto com isso. Simples assim. Em vez de me mostrar de graça, eu cobro por isso”, conta a loira que chega a embolsar R$ 85 mil por mês.
Para Juli, as pessoas – incluindo famosas – precisam entender e respeitar o trabalho das criadoras de conteúdo adulto. Ela defende a ideia de liberdade e destaca que graças a plataforma muitas pessoas finalmente conquistaram a independência financeira. E lembra casos de discriminação que encarou nos últimos anos, desde que assumiu seu lado mais sexy.
Nicole Bahls é criticada por Juli Figueiró
“Declarações como essa já não me afetam. Quando fui demitida de uma transportadora por estar no OnlyFans, já senti o preconceito. Foi então que me joguei de vez nas plataformas, passei a faturar e comprei meu próprio caminhão”, lembra. “Dia desses fui atacada pela Léo Aquila em um programa de TV. Fui julgada, apontada e crucificada. As pessoas precisam respeitar mais e cuidar de suas vidas”.
No top do OnlyFans, Juli Figueiró é hoje uma das brasileiras que mais fatura na plataforma. Com apoio do marido, da família, amigos e fãs, ela não pretende parar tão cedo. Mas seus planos não param por aí. Ela ainda pretende chegar à TV e é cotada para um novo concurso de beleza. “Não tenho medo de ficar rotulada, tenho consciência das minhas escolhas e aprendi a lidar com o preconceito”.