O PlayStation Portal, apresentado pela Sony como uma alternativa focada no Remote Play, destaca-se como uma proposta única e diferenciada em relação aos portáteis anteriores da empresa. Em uma entrevista ao site japonês AV Watch, Hideaki Nishino, vice-presidente sênior de experiência de plataforma, esclareceu que o objetivo principal do dispositivo não é gerar lucros substanciais, mas sim complementar a experiência do PlayStation 5.
Nishino enfatizou que o PlayStation Portal é concebido como um acessório que visa aumentar o tempo de envolvimento dos proprietários do PlayStation 5 com o console. Ele expressou que, se o dispositivo atender às necessidades do nicho muito específico ao qual se destina, a Sony considerará isso um sucesso. Contudo, detalhes específicos sobre as metas de aumento no tempo de gameplay estabelecidas pela empresa não foram fornecidos.
Apresentado inicialmente como Project Q em maio deste ano, o PlayStation Portal é comercializado como uma extensão da experiência básica do PlayStation 5. A proposta visa oferecer uma opção para jogar games em ambientes familiares nos quais o acesso à televisão é limitado ou quando o usuário prefere evitar a sala de estar.
As análises iniciais do PlayStation Portal têm sido positivas, destacando sua durabilidade da bateria, mas também apontando limitações, como a necessidade de fazer login no PlayStation 5 para utilizá-lo, considerada uma exigência um tanto incômoda. O design peculiar do dispositivo também foi mencionado como um ponto de discussão, evidenciando que se trata de uma solução de nicho, talvez desnecessária para muitos consumidores. O produto já está disponível nos Estados Unidos por US$ 200, sem previsão de lançamento oficial no Brasil até o momento.