Viúva de Erasmo Carlos desabafa sobre saudade após Natal sem o cantor: “Qual é o limite?”
Fernanda revela sofrimento em primeiro Natal após a morte de Erasmo
Ontem (26), a viúva de Erasmo Carlos, Fernanda Esteves, fez mais um desabafo em seu Instagram que vem se tornando uma forma dela expôr o que vem sentindo pelo luto da morte do cantor, que faleceu no dia 22 de novembro, aos 81 anos.
Ela revelou o sofrimento de viver o luto e ter que passar as festas de fim de ano sem o cantor pela primeira vez, além de detalhar nas redes sociais como foi passar o natal sem o seu marido e desabafou sobre a saudade que sente.
Fernanda começou dizendo: “Vido, será que saudade mata? Qual é o limite? Nas duas últimas noites dormi muito mal. Do dia 24 para o dia 25 pensei que fosse porque dormi tarde, mas do dia 25 para o dia 26 eu até que dormi cedo. Sentia a sua falta. Eu queria tanto conversar! Lembra quando você não conseguia se aprofundar no sono? Então, era isso. Eu dormia superficialmente, acordei ansiosa, com o coração apertado“.
“Quem nomeia os sentimentos se os sentimentos são tão individuais? Como eu sei se o que é saudade para mim é para o outro a mesma coisa? E se de repente o que eu sinto e chamo de saudade o outro sente e conhece como preocupação, por exemplo?“
“Quem será que foi o responsável por traduzir as nossas sensações e emoções em palavras? Foi tudo baseado em experiência pessoal? Teve uma junta? Será que ele fez direito? Quando a gente tenta se fazer entender é tão difícil. Eu sei que estou com saudades porque você desapareceu, e meu coração está quebrado, literalmente quebrado!“, continuou ela.
Ela compartilhou no post, uma foto de um recado escrito por Erasmo Carlos no natal de 2019 e ainda colocou na legenda o significado do dicionário para saudade: “Sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou à ausência de experiências prazerosas já vividas“.
E finalizou dizendo: “Não acredito em hora marcada para morrer, nem em hora certa… quando a gente tem um amor ou é o amor de alguém é sempre a hora errada! Estive com o Walter ontem, ‘vido’… a gente conversou bastante e inevitavelmente falamos de você e de como as coisas aconteceram… concluí que foi tudo como foi, foi uma merda, não dava para ser diferente, não tinha como te manter aqui! Não entendo como você pôde morrer metade. Pra ser inteiro eu tinha que ir junto, meu amor. A gente não era um?“
Viúva de Erasmo Carlos desabafa sobre financeiro em nova carta: “Pagar por despesas de saúde depois de você morto é a maior das ironias”
Em outro post no dia 20 de dezembro, ela abordou vida financeira do casal, desabafando sobre a saudade que sente dele: “Sabe qual é uma das partes mais difíceis de não ter você? Resolver coisas sem você, coisas da sua, da nossa vida sem poder te consultar. Estou às voltas com o plano de saúde já tem duas semanas“.
“Como assim preciso resolver isso? E se ele precisar depois? E o dilema de pagar o último boleto que estava pendente? Pagar por despesas de saúde depois de você morto é a maior das ironias, e tem acontecido com frequência… a última coisa que você me pediu para ter foi pensamento positivo, e por enquanto isso é a única coisa que tenho conseguido fazer, mesmo entrando num limbo de desespero com frequência“, seguiu ela escrevendo.
Fernanda ainda relembrou no post sobre a notícia de que Erasmo havia morrido, enquanto estava apenas internado, dias antes de seu falecimento: “Está pensando que eu não rio da viuvez? Amor, eu rio! Eu choro rindo e rio chorando… hoje mesmo estava me lembrando de quando a Folha te matou antes da hora… entrei no quarto e disse: ‘Sabe quem morreu hoje? Você!’. Rimos muito, comentamos, refletimos sobre a amostra grátis infernal de ser viúva que eu recebi por algumas horas. Você disse: ‘Meu amor, a vida não vai ser fácil para você se eu morrer, mas eu ainda vou ser muito feliz com você, vou cuidar muito de você’. Não foi assim, meu amor. Ia ser, mas não foi. A vida não está sendo fácil e não deu tempo da gente ser ainda muito mais feliz, não deu tempo de você cuidar de mim, me botar no colo“.