Vitão ganhou bastante reconhecimento durante o ano, mas também acabou sendo alvo de diversos ataques e críticas do público, principalmente após adotar um estilo diferente e fora dos padrões. O cantor conversou com o colunista Lucas Pasin, do UOL, e avaliou seu 2022 como “libertador”.
“Hoje em dia não me privo mais de fazer coisas que tenho vontade. Me resguardo sim, de forma saudável, mas não fico proibindo minha liberdade de ir e vir, de estar no lugar, de estar com pessoas. Se não, a gente deixa de viver. Se eu ficar com medo de ser observado, não saio mais de casa. Faço tudo o que tenho vontade“, esclareceu o famoso.
Vitão disse, ainda, como se sentiu liberto: “Foi, de verdade, um ano muito libertador, principalmente artisticamente“. No papo, ele também garantiu que está bem solteiro, desde que terminou o namoro com Luísa Sonza no ano passado: “Estou mais solto que arroz de vó. Estar sozinho é saudável. É meu momento de trabalho, carreira e muito foco. Quero desenvolver meu lado empresário, gerir minha empresa. É o momento de virar adulto, né“.
Vitão fala sobre usar roupas agênero
Vitão é um dos artistas que deu preferência em usar roupas sem gênero, estilo que tem incomodado o público. O músico, no entanto, comentou sobre a decisão e explicou a ideologia que o inspirou em criar, até mesmo, seu novo álbum. Em conversa com a CARAS Digital, o artista contou: “Essa concepção chegou para mim com toda a ideologia do meu processo do meu álbum novo, porque é um álbum que não tem gênero. Ele justamente traz isso, é um álbum que é muito fluido, ele tem uma fluidez que transita por muitos e muitos gêneros, estilos e ritmos”.
“Tudo na minha vida nasce a partir da minha música, isso acabou se espelhando também a minha estética, nas minhas ideias. Ney Matogrosso já trazia esse tipo de ideologia na época dele, Caetano Veloso, enfim, tantos artistas já trouxeram dessa desconstrução, desses dogmas que a gente tem socialmente. E eu sempre achei isso sensível e muito grandioso, e sempre achei que traz uma Liberdade muito legal pra gente como ser humano“, disse.