A artista, que faleceu em São Paulo aos 75 anos, revelou vários fatos polêmicos em sua primeira autobiografia ‘Rita Lee – Uma Autobiografia‘, que foi lançado em 2016. Além de comentar que chegou a fazer um aborto e suas internações por conta do uso de drogas, a famosa ainda comentou que foi vítima de violência sexual aos seis anos.
“Um dia a máquina de costura Singer de Chesa [mãe dela] engasgou e veio um técnico da firma. Me contaram que eu brincava no chão da copa enquanto minha mãe mostrava pro cara onde a coisa estava enguiçada. O telefone tocou, ela saiu para atender. Quando voltou, me encontrou sozinha no mesmo lugar, olhando petrificada para o cabo de uma chave de fenda enfiada fundo na minha vagina, de onde escorria uma gosma vermelha“, disse a cantora em seu livro.
“O f#lh$ da p@ta do técnico fez aquilo e sumiu do mapa. Foi o grito alucinante da minha mãe que me tirou o torpor e, vendo ela se desesperar, eu abri mó berreiro também. Não lembro de ter sentido dor, nem do que aconteceu em seguida, certamente deletei esse capítulo. Só sei que desse dia em diante as mulheres olhavam para mim como a pequena órfã. A dor delas certamente foi muito, mas muito maior do que a minha. Chesa, Balú e Carú guardaram a tragédia como o grande segredo do fim do mundo de todos os tempos“, recordou a cantora.
Filho de Rita Lee alertou para fake news sobre a morte da mãe em março
O filho da artista, o cantor João Lee, usou os Stories de seu Instagram no começo de março para desmentir alguns rumores sobre a morte de sua mãe. A cantora e compositora, de 75 anos, diagnosticada em 2021 com um câncer no pulmão, estava internada em um hospital de São Paulo. Ela faleceu na noite de ontem (08/05), em sua casa.
“Gente, a minha mãe está bem. Eu estou aqui com ela agora. Ela está tomando sorvete. Não caiam em fake news“, disse João em seu perfil na rede social em 1º de março. “Te amo, mãe“, completou o filho da artista, mostrando ela tomando um sorvete.