Rafaella Santos nega doações para financiar golpistas apoiadores de Jair Bolsonaro
A influencer Rafaella Santos, irmã de Neymar, refutou qualquer envolvimento com esquemas de milícias antidemocráticas.
Irmã de Neymar negou qualquer envolvimento
A influenciadora digital Rafaella Santos, de 27 anos, refutou qualquer envolvimento com esquemas de milícias antidemocráticas. Segundo o jornalista Ricardo Chapola, da revista ‘Veja‘, o nome de Rafaella Santos teria sido incluído em uma lista de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro que supostamente contribuíram para financiar a depredação das sedes do STF, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto em 8 de janeiro deste ano.
Procurada pela ‘Quem‘, Rafaella Santos negou, por meio de assessoria de imprensa, ter feito qualquer tipo de contribuição financeira relacionada aos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, conforme noticiado pela revista ‘Veja’. “Rafaella não conhece os investigados, nunca fez qualquer transferência ou doação e repudia veementemente a associação do seu nome à matéria e ao caso“, diz nota enviada pela assessoria de imprensa da influencer.
Lista de bolsonaristas apoiadores da tentativa de golpe
Segundo informações da revista Veja, a famosa influencer e o ex-jogador de futebol pentacampeão Rivaldo estão sob investigação por supostamente apoiarem financeiramente ações consideradas golpistas, incluindo a contribuição financeira ao cantor gospel Salomão Vieira. Este último é alvo de investigação pela Operação Lesa Pátria, sendo apontado como um dos principais líderes das manifestações ocorridas em 8 de janeiro. Desde então, Salomão está foragido do país, encontrando-se atualmente no Paraguai. As autoridades suspeitam que ele tenha solicitado assistência econômica de seus seguidores para manter os acampamentos próximos aos quartéis do Exército, especialmente o localizado em Brasília, epicentro de boa parte dos eventos considerados golpistas.
Um montante aproximado de R$ 2 milhões foi registrado como crédito em sua conta bancária, chamando a atenção da Polícia Federal, que iniciou uma investigação para esclarecer a origem das contribuições. Foi durante esse processo que os nomes de Rafaella Santos e Rivaldo surgiram como parte da apuração. A defesa jurídica de Rivaldo comunicou à Veja que o ex-jogador teria efetuado depósitos de, no máximo, R$ 2 mil na conta de Salomão Vieira. A justificativa apresentada foi de que esses valores foram destinados a auxiliar “indivíduos necessitados ligados à igreja”, e não para respaldar atividades consideradas golpistas.