Em uma entrevista emocionante concedida ao BBC Breakfast nesta terça-feira (06/02), Michael J. Fox, aos 62 anos, provocou reflexões ao descrever seu diagnóstico de Parkinson como um “presente que continua sendo recebido”. O renomado ator, diagnosticado com a doença aos 29 anos em 1991, compartilhou sua perspectiva singular sobre a condição.
“Eu diria que é um presente e as pessoas olhariam para mim e eu diria que é um presente que continua sendo recebido, mas é um presente”, afirmou Michael J. Fox, evidenciando sua atitude positiva diante dos desafios impostos pelo Parkinson.
O ano de 2023 marcou o lançamento de um documentário protagonizado pelo astro na Apple TV+, explorando sua carreira e sua jornada de convivência com a doença. A obra recebeu elogios e inúmeras indicações a prêmios nesta temporada, destacando a inspiração que Fox tem sido para muitos.
Michael J. Fox se tornou ativista
Desde o diagnóstico, Michael tem se dedicado incansavelmente à arrecadação de fundos para a pesquisa e busca por uma cura para o Parkinson. Fundador da Fundação Michael J. Fox, ele direciona esforços para impulsionar os avanços no setor da saúde.
“Percebi que tinha que mudar isso e transformá-lo em algo e torná-lo algo positivo que afetasse outras pessoas de uma forma positiva. Então acho que foi por isso que criei a fundação, mas demorei muito para chegar lá”, refletiu o ator sobre seu engajamento filantrópico.
Em seu documentário, lançado em maio de 2023, Michael J. Fox relembra sua carreira marcada pelo sucesso e os desafios enfrentados desde os primeiros sinais do Parkinson. “Tenho Parkinson, lido com isso. É difícil, é irritante, é um pouco mais do que irritante, mas pode ser devastador para algumas pessoas”, expressou Fox na obra, evidenciando a complexidade da condição.
Sobre os anos de silêncio em relação ao seu Parkinson, o ator revelou: “Sim, eu não sabia o que isso iria fazer, como iria se manifestar. Eu não sabia o que esperar e ninguém poderia realmente me dizer o que esperar”. Ele também compartilhou no documentário seu enfrentamento com a depressão pós-diagnóstico, revelando um período em que se refugiou no álcool como forma de lidar com os desafios emocionais.