O ator de Friends, Matthew Perry, tem comentado mais sobre o período conturbado de vício que viveu na época da série. Em uma conversa com o The New York Times, ele comenta mais detalhes do período em que era viciado em bebidas alcoólicas e outras substâncias. O astro chegou a gastar mais de US$ 9 milhões para ficar sóbrio.
Em um relato sincero ele descreve que fingia algumas dores para poder ir ao médico a todo momento. Além de estipular ter gasto mais ou menos esse valor para encontrar a cura do vício, ele também comenta sobre sua dependência com as drogas:
“Quando você é um viciado em drogas, é tudo matemática. ‘Eu vou para este lugar, e eu preciso levar três. E então eu vou para este lugar, e vou levar cinco porque vou ficar mais tempo lá’. É exaustivo, mas você tem que fazer isso ou você fica muito, muito doente.”
Matthew ainda completa: “Eu não estava fazendo isso para ficar chapado ou para me sentir bem. Eu certamente não era um festeiro; Eu só queria sentar no meu sofá, tomar cinco Vicodin e assistir a um filme. Isso foi o paraíso para mim. Não é mais”
Matthew Perry, de “Friends”, revela experiência em que quase morreu
Matthew Perry, de “Friends”, participa de uma entrevista com a People, para promover sua nova autobiografia. Nesse bate-papo, ele revela alguns detalhes de sua vida e confessa que por conta do exagero no uso de drogas ele quase morreu. Segundo o ator, os médicos disseram que ele tinha apenas 2% de sobreviver.
O ator dá vida a Chandler Bing na famosa série de comédia dos anos 90. Ele revela que tal situação aconteceu em 2018, ele sofreu com uma perfuração gastrointestinal, por conta de seu cólon, que explodiu por uso excessivo de opioides. Ele ficou em coma por duas semanas e precisou de um pulmão artificial.
“Os médicos disseram que eu tinha 2% de chance de sobreviver. Eu fui colocado em uma coisa que se chamada máquina de ECMO, que faz sua respiração pelo seu coração e pulmões. Ninguém sobrevive a isso”.
O ator ainda descreve tudo que sofreu por conta desse vício, ele relata que precisou de diversas clínicas de reabilitação e ainda descreve: “Eu tive que esperar até estar bem sóbrio – e longe da doença ativa do alcoolismo e do vício – para escrever tudo. E o principal era que eu tinha certeza de que isso ajudaria as pessoas”.