Aos 59 anos, Marcos Palmeira celebra sua participação nas duas versões de Pantanal e conta, em entrevista concedida à Quem, sobre seu sonho de quando era criança. O intérprete de Zé Leôncio do remake da trama avaliou seu envolvimento.
“Meu sonho de garoto era ser peão de comitiva, sair da Bahia e passar dias e dias viajando. Agradeço muito ao Papinha [o diretor Rogério Gomes] e ao Bruno [Luperi, autor] por ter acreditado em mim para este papel. Por mais que eu dedique este trabalho ao Cláudio Marzo, o meu Zé Leôncio não é o mesmo que o dele, assim como o Tadeu, o José Loreto não é igual ao meu Tadeu“, conta.
Palmeira garantiu, mais uma vez, que considera a novela como um grande marco em sua carreira de ator: “Custei muito a me desapegar do Tadeu naquela época (risos). Hoje, vejo as cenas e me lembro da primeira versão“. Questionado sobre atuar no folhetim duas vezes, ele afirma ser um “novo ciclo”.
“A primeira versão de Pantanal foi muito importante para mim e fazer o remake também foi especial. Em 1990, Pantanal foi uma novela de obra aberta. Agora, tivemos a novela inteira, fechada. Acho curioso porque, muitas vezes, o público conhece mais a novela do que a gente. Afinal, foi uma novela tão vista e também chegou a ser reprisada”.
Marcos Palmeira avaliou trajetória recentemente
Homenageado no Festival de Gramado recentemente, o artista fez uma análise sobre a trajetória de sua carreira e celebrou os 59 anos. Em entrevista à revista Caras, o ator relata que se emocionou ao receber o prêmio durante o evento, em que foi aplaudido de pé.
“Estou tomando consciência do tempo que passou. E o saldo é positivo”, disse ele ao falar sobre o amadurecimento. O vencedor do Troféu Oscarito ainda reconheceu o momento glorioso: “Este momento, esta homenagem, me leva a uma reflexão profunda sobre minha própria vida“.