Kayky Brito: Diones Coelho se emociona ao revelar detalhes do acidente que envolveu o ator

Motorista Diones, que atropelou Kayky Brito, relembra o susto da madrugada do acidente.

Diones Coelho fala sobre acidente envolvendo o ator Kayky Brito - Foto: Reprodução / Globo
Diones Coelho fala sobre acidente envolvendo o ator Kayky Brito – Foto: Reprodução / Globo

O motorista Diones foi o convidado especial do programa Encontro, da Globo. Na entrevista, ele falou sobre o acidente envolvendo o ator Kayky Brito no dia 2 de setembro. Ele contou que está enfrentando o trauma e ainda não conseguiu voltar a trabalhar normalmente.

A esposa de Diones disse qual foi a frase marcante que ouviu do marido após a tragédia que aconteceu. “Eu acompanhei desde o momento que aconteceu. Ele logo me ligou, eu fui acionar o seguro, ligar para a polícia. Foi um atropelo de ações tentando ajudá-lo. Logo a gente viu que estava tudo certo. Eu lembro da frase que ele falou: ‘eu vivi um filme de terror’. Eu tive uma paz para a gente agir. Aquele acidente não era para morte. Era tipo um despertar, uma história contada para a gente ter moderação na vida, ter autorresponsabilidade, ele chamou para ele aquele momento. Ele se posicionou como motorista e cumpriu todas as regras. E resultou em ele poder compartilhar o amor de Deus e o amor ao próximo”, afirmou ela.

Segundo Diones, ele ainda não consegue dormir direito. “Tenho tido crises de ansiedade. Para mim é tudo muito novo e assustador. Era a minha última corrida, eu estava próximo ao destino para deixar a pessoa. De repente eu só vejo uma pessoa vindo correndo na pista. Ele veio de encontro, eu joguei para a direita e não teve como fazer muita coisa. Clamei Jesus amado, e fiquei preocupado com a pessoa. Eu não sabia quem era a pessoa, depois que eu chamei o socorro que me falaram que era o Kayky. O socorro veio rápido, não demoraram muito não”, destacou ele.

Ele negou que teve medo da reação do público após o acidente. “Eu não tive receio, não. Eu sempre acompanhei o trabalho dele. Eu tinha convicção da minha inocência. Eu não me importo do que as pessoas falam, não ligo para isso”, afirmou ele, que ainda contou que não voltou a trabalhar como motorista de aplicativo. “Não consigo dirigir direito, existe o trauma toda vez que vejo alguém na calçada. Ai eu volto para casa. Não tenho aquela coragem de sair, primeiro estou tentando me curar desse trauma para poder servir bem no meu trabalho”, contou.

Jornalista formado pela UFPB. Amo ciência, filosofia e, acima de tudo, o estilo de vida do imperador Marco Aurélio. E-mail: [email protected]