Drama financeiro: Lexa tem bens penhorados para pagar dívida de MC Guimê
Tribunal de Justiça de São Paulo negou o recurso de Lexa para não ter bens penhorados por conta de uma dívida de MC Guimê.
O apelo da cantora Lexa para evitar a apreensão de seus ativos devido a uma dívida de MC Guimê acabou sendo recusado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O juiz Bruno Paes Straforini concluiu que, uma vez que os artistas se uniram em matrimônio sob o regime de comunhão universal de bens, “cada um dos consortes mantém sua obrigação diante dos credores do outro”, conforme o conteúdo da sentença revelado ao jornal ‘EXTRA‘.
Em 2016, MC Guimê assumiu uma dívida relacionada à compra de uma propriedade luxuosa em Alphaville, São Paulo, na qual não conseguiu cumprir integralmente as prestações. Essa mansão tinha um valor avaliado de R$ 2,2 milhões, e ele não pôde quitar R$ 777 mil. Os anteriores donos recorreram ao sistema legal, resultando na condenação do rapper a ressarcir R$ 421 mil referentes a despesas com advogados, mais os acréscimos sobre esse montante devido à falta de pagamento. Agora, sete anos depois, a dívida total está estimada em cerca de R$ 2,9 milhões.
Após a decisão desfavorável no tribunal, Lexa também está obrigada a cobrir os gastos legais, despesas e honorários dos advogados, que representam 10% do valor do litígio. A cantora de funk, Lexa, pode enfrentar a retenção de 30% de seus ganhos mensais, provenientes da reprodução de suas músicas em plataformas digitais, para cumprir com a dívida de seu esposo. Ao longo do processo, tanto MC Guimê quanto Lexa afirmaram que não estavam casados quando a dívida foi adquirida, mas esse argumento não se mostrou suficiente.
Eles também afirmaram que haviam se separado. Embora um documento de dissolução do casamento tenha sido formalizado anteriormente, o TJSP examinou e constatou que a partilha de propriedades não havia sido efetuada. Assim, ambos permaneciam responsáveis pelas dívidas mútuas. Guimê encontra-se com seus fundos bancários congelados e seus ativos estão sujeitos a penhora pela Justiça de São Paulo, incluindo prêmios e pagamentos recebidos durante sua participação no “BBB 23”. O artista ainda alegou às autoridades que não quitou integralmente o imóvel devido a não ter recebido o que foi previamente acordado, incluindo as reformas combinadas.