Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank falam de racismo com filhos e se emocionam: “A gente se culpa muito”
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso se emocionaram ao relatar racismo após processo de adoção.
Durante participação em nova série documental do GNT, Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank se emocionaram ao falar de racismo que os filhos sofrem e relembraram incidente que presenciaram logo após o processo de adoção de Titi.
“Foi um choque, uma porrada. A gente não achou que fosse como é. A gente imaginava, mas, quando tem alguém que a gente ama que passa, a gente se culpa muito. Por que a gente foi enxergar isso, o quão cruel é, só através da nossa filha, através do amor?”, disse a apresentadora.
“É maravilhoso a gente conseguir enxergar isso. (Mas) a gente sente muita culpa. Sente vergonha também às vezes“. Além disso, eles também relataram os desafios da criação dos filhos, já que ela e Gagliasso também são pais de Bless e Zyan. “A gente está sempre tentando acertar com os nossos filhos. Hoje, eu vendo minha filha se olhar no espelho e dizer “nossa, como sou linda, mamãe, olha essa pele”, eu fico muito orgulhosa do que a gente tem tentado fazer”.
Giovanna acrescentou: “Só que eu não sou uma mulher preta. Sei que, em algum momento, eu posso não conseguir suprir o que minha filha precisa e meu filho também (…) A gente está sempre tentando buscar referências, amigos, pessoas em que a gente possa se apoiar e aprender, que possam nos ajudar, para que nossos filhos cresçam fortes, seguros e orgulhosos de sua cor e de sua origem“.
Giovanna relembra assédio em bastidores de emissora
Giovanna Ewbank relembrou um momento constrangedor pelo qual passou quando trabalhou em “A Favorita” (2008), ao ser assediada por um ator com quem trabalhou na novela. A apresentadora disse que o assédio aconteceu nos bastidores da emissora da trama.
Em conversa no podcast “Quem Pode, Pod“, Ewbank relatou: “Eu estava andando no corredor pra ir gravar e um ator, consagradíssimo, mais velho, super carreira e tal, eu estava com um shortinho curtíssimo, foi lá e me deu um tapão na bunda no corredor, no meio de todo mundo e disse: ‘Tá boa, hein?’. Eu, imediatamente fui pro camarim e comecei a chorar“.