Anitta fala sobre mortes na Amazônia e CPI dos sertanejos

A cantora concedeu uma entrevista antes de seu show no Rock in Rio Lisboa

Anitta / Crédito: Bleia/Divulgação
Anitta / Crédito: Bleia/Divulgação

Ontem (26), ocorreu mais uma edição do Rock in Rio Lisboa e Anitta foi uma das atrações da última noite do festival. Dita pela mídia de Portugal como uma das mais esperadas, a cantora foi ovacionada do início ao fim pelo público de mais de 80 mil pessoas.

Antes de subir ao palco, a cantora concedeu entrevistas e entre os assuntos, falou sobre as mortes na Amazônia, CPI dos sertanejos e sua polêmica e tão comentada tatuagem íntima.

Siga o HITSITE no Google Notícias e não perca nada do universo pop!

Para quem é de Portugal e nunca foi para o Brasil: a Amazônia é terra de ninguém, é uma grande bagunça. Lá acontece de tudo, ninguém vê nada, é uma coisa que precisa de atenção“, disse ela.

Quem se expõe para falar acaba morto, acaba com a família torturada, acaba tomando um cala a boca. E se vier me matar, vai ter que aguentar a assombração que eu vou virar depois. A Amazônia é o grande tesouro do nosso país, e as pessoas a tratam como nada. É inaceitável que esse lugar seja perigoso para as pessoas visitarem“, completou.

Já sobre a chamada CPI dos sertanejos, que começou após o sertjanejo Zé Neto que faz dupla com Christiano, criticar uma a tatuagem íntima de Anitta e falar sobre shows pagos com dinheiro público, a mesma afirmou: “Olha, eu fiquei passada. Detesto esse negócio de briga entre ritmos, briga entre artistas, para mim a música tem que unir as pessoas, não tem que desunir“.

Só que eu aproveitei isso para fazer dinheiro, então da minha tatuagem eu só vou falar quando for lançar um produtinho mês que vem“, disse ela que pode lançar algum produto relacionado a isso. “Vou usar isso para ganhar um a mais. Se o povo se aproveita a gente também vai se aproveitar”.

Já sobre os protestos contra o presidente Jair Bolsonaro, ela disse: “Eu acho que política se faz com conversa e não em cima do palco“, disse, completando depois: “No Rock in Rio vemos os artistas explorando a oportunidade de dar cara para uma multidão, de reverberar para um país inteiro. É mais pela arte do que pela posição política, ninguém consegue fazer uma defesa política no palco“.

VEJA TAMBÉM: