As coisas estão muito doidas lá no norte da América.
Na noite do último domingo [24] foi ao ar a 91ª cerimônia do Oscar, que premiou o trabalho do cineasta Spike Lee em Infiltrado na Klan com o prêmio de Melhor Roteiro Adaptado.
No seu discurso de aceitação, Lee relembrou sua história – com uma bisavó escrava, com uma avó que guardou todo o dinheiro que recebia por pobreza do governo para colocá-lo na faculdade – e motivou todos a não desistirem de seus sonhos.
Além disso, ele fez menção às eleições presidenciais que se aproximam nos Estados Unidos:
“A eleição presidencial de 2020 está ali na esquina. Vamos nos mobilizar. Vamos estar no lado certo da história. Façam a escolha moral entre amor e ódio. Vamos fazer a coisa certa!”
Ele terminou o discurso sorrindo e dizendo divertidamente “vocês sabem que eu precisava falar isso”, se referindo ao fato de que “Faça a Coisa Certa” é também o nome de outro filme seu, lançado em 1989.
https://www.youtube.com/watch?v=tTo3XYm33WU
Sobre isso, o presidente americano Donald Trump twittou debochadamente que Spike Lee precisou ler notas para lembrar seu discurso e o chamou de “racista”.
Be nice if Spike Lee could read his notes, or better yet not have to use notes at all, when doing his racist hit on your President, who has done more for African Americans (Criminal Justice Reform, Lowest Unemployment numbers in History, Tax Cuts,etc.) than almost any other Pres!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) February 25, 2019
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