Você deve se lembrar do fuzuê que foi o lançamento de A Primeira Tentação de Cristo, o especial de natal do Porta dos Fundos para a Netflix.
A trama, que estrela entre outros os humoristas Gregório Duvivier e Fábio Porchat, conta a história de Jesus como um personagem gay. Nenhuma homofobia na história, muito pelo contrário – e isso irritou parte da população cristã, que tentou censurar a obra.
Quem entrou no embalo foi o Templo Planeta do Senhor, uma igreja que, de acordo com uma reportagem da Veja, abriu processo contra a Netflix pedindo nada menos que R$ 1 bilhão de indenização.
É claro que a ação judicial não deu em nada e, pior, gerou um prejuízo de R$ 82 mil para a igreja com despesas processuais, já que a juíza Patrícia Conceição, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, não concedeu o direito de justiça gratuita.
Notificada da decisão da juíza, a igreja decidiu não seguir em frente com o processo. O motivo é simples: caso o processo seguisse em frente e a Netflix precisasse contratar advogados, quem pagaria os honorários seria a própria igreja, já que o processo não tem fundamentos.
É mole?