Até mesmo os fãs do catálogo de filmes de Nolan criticaram “Interestelar” por ser ridículo com uma falha com certos conceitos. Um desses momentos é a reviravolta final do filme, onde Cooper não apenas sobrevive a um encontro com um buraco negro, mas também transcende o tempo linear. A cena dentro do tesserato requer uma séria suspensão de descrença para fazer sentido.
Ao longo do filme, Coop e Murph referem-se repetidamente a um misterioso “eles” que eles acreditam estar se comunicando com eles – motivados principalmente pelo “fantasma” e suas mensagens.
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Este é o mistério central que envolve a cena do tesserato, onde é revelado que Cooper é quem está se comunicando com Murph através da estante. Essa cena também explica o que é o tesserato e quem o construiu.
Como se vê, “eles” fizeram, e “eles” são humanos de um número não especificado de gerações no futuro. Nesse ponto incalculável no tempo, “eles” evoluíram para poder existir na quinta dimensão. Na explicação paradoxal, essa geração futura cria o tesserato que permite a Cooper navegar em cinco dimensões, salvando-se do passado e garantindo sua própria existência.
Curiosamente, porém, Cooper não tem permissão para mudar seu próprio passado enquanto estiver no tesserato, apenas o presente.
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