“A Mulher Rei” permanece em alta nas bilheterias nacionais. O filme estrelado por Viola Davis chegou nos cinemas do Brasil no dia 22 de setembro e se consagra na segunda semana consecutiva como primeiro lugar nos cinemas brasileiros. O longa é um sucesso entre os telespectadores.
A informação foi dada pela própria Sony Pictures, através do Instagram. Desde a quinta-feira de estreia até o fim desse domingo, o longa arrecadou R$5 milhões. Ele desbancou outras produções, como “A Órfã 2: A Origem” , que está em segundo lugar com R$ 4,8 milhões, em terceiro e quarto se encontram respectivamente o relançamento de Avatar e o filme estrelado por Harry Styles e Florence Pugh, “Não Se Preocupe, Querida”.
“A Mulher Rei” mostra a história da general do exército Dahomey, que conta com a ajuda de Nawi (Thuso Mbedu) para enfrentar os conflitos territoriais. No local, o rei Ghezo (John Boyega) recebe uma alerta dessa ameaça da personagem de Viola e precisa tomar uma decisão para que seu povo não seja tomado. Gina Prince-Bythewood é a responsável pela direção do longa e também colabora no roteiro junto de Dana Stevens.
Viola Davis fala sobre representatividade feminina em “A Mulher Rei”
Viola dá vida a Nanisca e comenta na entrevista que para estar na pele de uma personagem forte, líder e que representa a valorização de sua comunidade como uma guerreira temida, ela precisou encarar o papel a fundo, com cinco horas diárias de treino para dar conta das lutas. Além do grande esforço físico, ela também estudou através de um livro, mais detalhes sobre as Agoji, que fazem parte da história cultural da África.
“Eu passei 10 anos estudando atuação e interpretando papéis clássicos, que sempre foram vividos por mulheres brancas, que debatiam o que era ser mulher, o que era ser bela. Mas muitas vezes eu não me via nisso. Na tela, vocês vão me ver, vão ver o que eu mostrei. Eu me senti humanizada, o filme fala sobre a complexidade de ser uma mulher negra. É sobre a minha vida”
Ao ser perguntada sobre a inspiração para interpretar a personagem tão simbólica, a atriz confessa que sua própria vida foi um exemplo. Isso porque a protagonista tem uma série de segredos, assim como a atriz revela ter. Ela faz essa comparação para mostrar que Nanisca é como mais um ser humano normal, mas que seu poder e a grandeza de sua luta, a torna uma personagem como nunca visto antes.