Através de uma postagem feita no Instagram pela esposa de Bruce Willis, Emma Heming Willis, foi anunciado em um comunicado que o artista tem demência frontotemporal, sendo um diagnóstico mais preciso que o de afasia, que o ator tinha recebido durante o ano de 2022.
A DFT, que era conhecida como “doença de Pick”, é um conjunto de distúrbios que atingem partes específicas do cérebro, os lobos frontais, provocando de comportamento e personalidade e levando à dificuldade de compreender e de produzir a fala – a afasia que o astro de franquia como Dura de Matar teve reconhecida em 2022. Ela não tem cura e piora com o tempo.
Segundo o site “Tua Saúde”, do Grupo Rede D’Or, DFT, a doença do artista é um dos principais tipos de doenças neurodegenerativas e piora com o tempo, registrada sobretudo entre os 45 e 65 anos. Ela está conectada a modificações genéticas passadas de pais para filho, e o tratamento é feito com base em medicamentos para redução de sintomas e melhoria da qualidade de vida da pessoa.
Conheça DFT, doença diagnosticada em Bruce Willis
Os principais sintomas, que podem variar de acordo com o tipo de demência, são comportamentais (mudanças de personalidade, perda de inibição, atitudes agressivas, compulsões, irritabilidade, falta de interesse nas outras pessoas, entre outros); de linguagem (dificuldade para escrever ou falar, problemas de compreensão, dificuldade para reconhecer rostos, entre outros); e problemas motores (tremores, rigidez e espasmos musculares, perda de movimentos dos braços ou pernas, falta de controle para urinar ou defecar, entre outros).
O diagnóstico é feito por avaliação clínica combinada com exames de imagem, como ressonância magnética ou tomografia computadorizada, testes neuropsicológicos, testes genéticos e outros.