Apresentadora de reality fitness faz alerta sobre as mudanças drásticas no corpo de Kim Kardashian: “Não há nada de saudável nisso”
"Os corpos não devem ser feitos para serem uma mercadoria”, critica a apresentadora
O famoso bumbum de Kim Kardashian virou febre para o mercado da década, e até virou ícone de exemplo pelos padrões atuais da cirurgia plástica. No entanto, há quem critique como a empresária e socialite exibe suas curvas. Santana Rodriguez, apresentadora do reality show “Shaping Up with Santana”, é uma delas.
“Na maioria das vezes, a estrutura corporal e a genética das mulheres não correspondiam ao tipo de corpo que elas queriam, mas os cirurgiões plásticos faziam isso de qualquer maneira, mesmo que os problemas de saúde pudessem estar em risco”, disse Rodriguez. É que um grupo magro estabelece padrões mundiais para corpos femininos tão rapidamente, “e é exatamente por isso que homens e mulheres nunca se sentirão fisicamente bem o suficiente: porque, de acordo com a tendência atual, eles não querem que você seja você, eles querem sempre provocar uma mudança”.
As declarações da apresentadora emocionaram seus mais de 200 mil seguidores, que concordaram que corpos não deveriam ser mercadorias. “A mídia e a internet promovem muitos corpos que não são reais para muitas mulheres. É a tendência do corpo torneado este mês, e então a tendência é ter corpos mais magros no próximo mês, seios grandes em 3 meses, bumbum grande em 4 meses, etc… Os corpos não devem ser feitos para serem uma mercadoria”, explicou a musa fitness.
Kim Kardashian influencia negativamente, diz Santana
Outro ponto para Santana é que isso (o corpo irreal de Kim Kardashian) “afeta principalmente a geração mais jovem, especialmente os adolescentes que estão na puberdade e os adolescentes que não deixam a preocupação com o próprio corpo de lado. As garotas querem ser curvilíneas ou mais magras e os caras querem ter músculos. Começam a desenvolver dismorfia, anorexia… tornam-se bulímicas e outras doenças graves começam a surgir devido ao desejo de querer parecer diferente. É lamentável e não há nada de saudável nisso“.
Santana também ressalta o quanto está assustada com os pedidos de mulheres que querem dicas de exercícios para deixar o corpo mais magro, como era nos anos 2000. “Este é um revés contra a saúde”, ela retruca.
Mas a personalidade do bem-estar afirma: “Não há problema em fazer uma cirurgia para melhorar a si mesmo. No entanto, estou me referindo ao grupo principal de pessoas que tratam como se fosse uma moda passageira, onde elas seguem o que está em alta no mercado corporal e tratam seus corpos como se estivessem indo para uma maratona de compras de corpos. Ou seja, a cada dois meses ter um procedimento feito devido ao que é quente e tendência e não tratá-lo como uma forma humana viva e respirando.”
Ela pontua: “Há riscos para a saúde para cada vez que o corpo é alterado e, o mais importante, não é saudável para o seu bem-estar mental. Acredito que esse grupo central de pessoas deve procurar psicólogos antes de prosseguir com qualquer mudança pessoal. A saúde de dentro para fora é essencial para a mente, corpo e alma“.