Serviços de streaming de vídeo como Netflix, Amazon e Globo se juntam contra a pirataria

Sites que oferecem filmes e séries piratas via streaming alcançaram cerca de 21,4 bilhões de visitantes em 2016.

Em comunicado divulgado pelo PRNewswire, a coalisão chamada ACE (Alliance for Creativity and Entertainment) informou que vão utilizar a expertise de seus membros, realizar pesquisas e trabalhar ao lado das autoridades contra a pirataria.

A especie de aliança que reuni os serviços de streaming e entretenimento como, Netflix, Amazon, HBO, Fox, Grupo Globo e outros 20 nomes, ainda afirma que a pirataria não afeta só as empresas, mas os consumidores de conteúdo.

“O mercado legal de conteúdo criativo cresceu de forma exponencial, já que as empresas de cinema e televisão investiram fortemente em modelos de distribuição digital. Atualmente, existem mais de 480 serviços online em todo o mundo disponíveis para que os consumidores vejam filmes e programas de televisão legalmente sob demanda”, comentou a ACE para a imprensa.

Segundo os dados divulgados por eles, os sites que oferecem filmes e séries piratas via streaming alcançaram cerca de 21,4 bilhões de visitantes em 2016.

“A pirataria também coloca os consumidores em risco. Um em cada três sites piratas infecta os consumidores com malware, o que pode levar a uma série de problemas, incluindo roubo de identidade e perda financeira, de acordo com um relatório de dezembro de 2015 da Digital Citizens Alliance”, afirma a ACE.

A lista completa de empresas que fazem parte da ACE são:

Amazon, AMC Networks, BBC Worldwide, Bell Canada and Bell Media, Canal+ Group, CBS Corporation, Constantin Film, Foxtel, Grupo Globo, HBO, Hulu, Lionsgate, Metro-Goldwyn-Mayer (MGM), Millennium Media, NBCUniversal, Netflix, Paramount Pictures, SF Studios, Sky, Sony Pictures Entertainment, Star India, Studio Babelsberg, STX Entertainment, Telemundo, Televisa, Twentieth Century Fox, Univision Communications Inc., Village Roadshow, The Walt Disney Company e Warner Bros. Entertainment Inc.

Fundador, formado em Publicidade e Propaganda, paulista e, enquanto não consegue ir para Marte, acredita que um dia teremos respostas sobre as origens dos Aliens. E-mail: [email protected]