Ed Sheeran será julgado por caso de plágio em música de Marvin Gaye

O processo foi aberto anteriormente em 2016.

Ed Sheeran
Ed Sheeran

De acordo com a Billboard, ontem (29), foi divulgada uma decisão do juiz Louis Stanton, do distrital sênior do Distrito Sul de Nova York, que o caso de plágio envolvendo Ed Sheeran e Marvin Gaye será julgado.

Este será o terceiro conjunto de processos judiciais por plágio que Ed sofrerá, com ele tendo que enfrentar um julgamento com júri após um processo de uma parte interessada no catálogo do co-escritor de Marvin Gaye.

Seegundo a revista, o caso determinará se o single de Ed, ‘Thinking Out Loud‘, viola ou não os direitos autorais devido às suas semelhanças com o single lançado em 1973 de Marvin, ‘Let’s Get It On‘.

A ação começou da Structured Asset Sales, uma empresa que detém uma participação nos direitos autorais de Ed Townsend – co-compositor de ‘Let’s Get It On‘ e foi originalmente aberto em 2016, com uma decisão sobre o envolvimento do júri em 2019.

Os advogados de Sheeran argumentaram que os elementos de ‘Let’s Get It On‘ percebidos em ‘Thinking Out Loud‘ não são substanciais o suficiente para justificar uma violação de direitos autorais, o juiz Stanton afirmou que determinar tal coisa não é tão simples assim.

Não existe uma regra clara de que a combinação de dois elementos desprotegidos seja insuficientemente numerosa para constituir um trabalho original”, disse o juiz que ainda completou: “Um trabalho pode ser protegido por direitos autorais mesmo que seja inteiramente uma compilação de elementos desprotegidos”.

Outros casos de plágio envolvendo Ed Sheeran

Ainda neste ano, o cantor enfrentar um processo por seu hit ‘Shape Of You‘, no qual ele ganhou. Nele, Sheeran e seus dois co-autores da faixa em questão – Johnny McDaid e Steve McCutcheon – foram acusados ​​de plagiar parte de ‘Oh Why’, uma música de Sami Switch.

Já em 2017, Ed também fez parte de um processo de direitos autorais sobre a composição de seu single ‘Photograph‘, porém foi acertado naquele memso momento por um valor não revelado, que ele mais tarde admitiu sentir-se “sujo” porque “abriu as comportas” para que outros tentassem processá-lo.