Sem Tim Allen “Lightyear” não tem graça

Uma coisa que falta em “Lightyear” (2022) é o ator Tim Allen, que está profundamente associado ao personagem Buzz Lightyear. Allen dublou o personagem durante 24 anos.

Sim, é verdade que os cineastas deixaram claro que Allen é o brinquedo e Chris Evans é o personagem do filme do universo. Ainda assim, sentiu-se a ausência da voz que ancorava quatro filmes de “Toy Story” (1993-2019).

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O fato até gerou polêmica quando a atriz Patricia Heaton disse no Twitter:

“A Disney/Pixar cometeu um GRANDE erro ao não escalar meu amigo Tim Allen. Tim Allen no papel que ele originou, o papel que ele possui. Tim IS Buzz! castrar completamente esse personagem icônico e amado?”

Reações como essa agitaram bastante a discussão. Além disso, havia a questão do beijo do mesmo sexo que foi incluído no filme. Embora tenha sido um momento muito breve, causou um rebuliço online com aqueles que são contra a representação LGBTQIA+ em filmes voltados para a família.

Isto posto, a decisão da Disney de não censurar o beijo em certos países resultou na proibição na Arábia Saudita, Malásia e outros territórios. A falta de venda de ingressos nesses países se soma.

Por fim, embora possa não ser um número grande o suficiente para explicar a bilheteria sem brilho em geral, há a questão dos espectadores que ficaram chateados com a ausência de Allen ou com o beijo. Aqueles que decidiram não ver “Lightyear” por essas razões podem ter sido um fator contribuinte, mas certamente não o maior fator.

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