Lisa Marie Presley desabafa sobre morte do filho: “Você se sente estigmatizado”

Lisa Marie Presley compartilhou longo texto ao refletir sobre perda

Lisa Marie Presley
Lisa Marie Presley é mãe de Benjamin Keough – Foto: Reprodução / Instagram

Lisa Marie Presley falou sobre o filho, Benjamin Keough, morto em 2020, em um desabafo para o Dia Nacional da Conscientização do Luto nos Estados Unidos, em artigo publicado para a revista People. A filha do cantor Elvis Presley disse que se vê julgada pela morte de Benjamin.

Eu tenho vivido na horrível realidade das garras implacáveis [do luto] ​​desde a morte do meu filho há dois anos. Se queremos fazer algum progresso no assunto, o luto tem que ser discutido. Estou compartilhando meus pensamentos na esperança de que, de alguma forma, possamos mudar isso“.

Lisa disse, ainda, que tem percebido que o “luto não para ou desaparece em nenhum sentido, um ano ou anos após a perda”, desde que o jovem se suicidou. “O luto é algo que você terá que carregar com você para o resto de sua vida, apesar do que certas pessoas ou nossa cultura querem que acreditemos. Você não ‘supera isso’, você não ‘segue em frente’, ponto final“.

Logo após a perda, [as pessoas] logo desaparecem e seguem com suas próprias vidas e esperam que você faça o mesmo, especialmente depois de algum tempo. Isso inclui “família” também. Se você tiver muita sorte, menos de um punhado permanecerá em contato com você após o primeiro mês“.

Lisa Marie Presley afirma que o tipo de dor é “incrivelmente solitário”

Se a perda foi prematura, não-natural ou trágica, você se tornará um pária em certo sentido. Você pode se sentir estigmatizado e talvez julgado de alguma forma sobre o motivo da perda trágica“. Presley acrescentou: “Isso fica um milhão de vezes mais forte se você for o pai de uma criança que faleceu. Não importa quantos anos a pessoa tivesse. Não importa as circunstâncias”.

Eu já luto e me bato incansavelmente e cronicamente, me culpando todos os dias, e é difícil o suficiente lidar com isso agora, mas os outros vão julgar e culpar você também, mesmo secretamente ou pelas costas, o que é ainda mais cruel e doloroso em cima de tudo mais. A realidade implacável é que você é FORÇADO a entrar neste ‘clube’ horrendo em que você nunca quis estar ou fazer parte, e você é FORÇADO a, por falta de um termo melhor, ter que encontrar seu novo grupo de pessoas“, concluiu.