Harry Styles, participou da estreia do drama gay “My Policeman” no Festival Internacional de Cinema de Toronto na noite de ontem (11) e em entrevista no local, o artista falou sobre o que acha da produção.
Como relata o The Hollywood Reporter, Harry falou suas conclusões sobre o filme, descrevendo a história como devastadora e explicando o motivo de tal descrição para o drama que irá estrear no Festival de Cinema de Londres em 15 de outubro, antes de ser lançado nos cinemas em 21 de outubro e logo depois ficar disponível no Amazon Prime Video depois do dia 4 de novembro.
“A razão pela qual a história é tão devastadora é que, em última análise, toda a história é sobre tempo perdido, e eu acho que tempo perdido é a coisa mais devastadora”.
E ainda continuou: “É a única coisa que não podemos controlar”. É a única coisa que você não pode ter de volta. E acho que a única coisa que eu acho que importa – qualquer que seja o tipo de vida que você viveu – no final, quando você pensa no tempo com as pessoas que ama”.
Harry ainda acrescentou que os temas do filme de “amor e liberdade” eram “incrivelmente atemporais”, opinando: “Eu acho que a coisa mais bonita sobre a história é que todos os personagens têm algumas qualidades muito boas, e eles também têm algumas falhas que esperamos não ter, mas, como humanos, todos nós os temos“.
“E eu acho que, em diferentes pontos da história, você é capaz de ver pedaços de si mesmo e às vezes talvez não suas partes favoritas em diferentes personagens. E acho que é por isso que meio que ressoou tanto comigo”.
A história, ambientada em Brighton em 1957, segue um policial chamado Tom Burgess que é gay, mas vive em uma sociedade onde é ilegal ser assim. Ele começa a namorar uma professora chamada Marion, mas também embarca em um caso de amor em segredo com um curador de museu chamado Patrick Hazelwood. Forçado a reprimir seus verdadeiros sentimentos, ele decide se casar com Marion e, à medida que as tensões aumentam entre o casal, a vida de Patrick acaba em ruínas.
My Policeman salta entre dois períodos de tempo: os anos 1950, em que Tom (Styles) está navegando nesse triângulo amoroso com Marion (Corrin) e Patrick (Dawson); e 40 anos depois, quando Tom ( Linus Roache ) e Marion ( Gina McKee ) vida tensa juntos se torna mais complicado quando Marion concorda em levar Patrick ( Rupert Everett ) depois que ele sofre um derrame.
Situado na década de 1990, o drama começa quando um homem idoso chega à casa de Tom e sua esposa Marion (Emma Corrin), iniciando uma exploração de “eventos sísmicos de 40 anos anteriores”.
A sinopse diz: “Passando para a década de 1990, Tom (Linus Roache), Marion (Gina McKee) e Patrick (Rupert Everett) ainda estão sofrendo com saudade e arrependimento, mas agora eles têm uma última chance de reparar os danos do passado“.
“A história é baseada no livro de Bethan Roberts, o diretor Michael Grandage esculpe um retrato de tirar o fôlego de três pessoas apanhadas nas marés inconstantes da história, liberdade e perdão“.
O filme ainda é ainda descrito como “uma história cultural importante e oportuna, lançando luz sobre a história recente e ao mesmo tempo sendo relevante para a paisagem cultural atual, onde estamos como sociedade e para onde estamos indo”.
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