Nas mãos de Margareth Menezes, Ministério da Cultura garante R$ 5,7 bilhões no orçamento de 2023

O número é comemorado por apoiadores e simpatizantes do governo.

A futura ministra da Cultura, Margareth Menezes – Foto: José de Holanda/Divulgação
A futura ministra da Cultura, Margareth Menezes – Foto: José de Holanda/Divulgação

O Ministério da Cultura, que será liderado pela cantora Margareth Menezes, já garantiu R$ 5,7 bilhões para a área, um valor recorde para o próximo ano. Além disso, juntam-se a esse valor a Lei Paulo Gustavo, com R$ 3,8 bilhões, e a Condecine, com R$ 1,2 bilhão, contribuição que financia o teto de incentivo da Lei Rouanet e a atividade cinematográfica do país.

Os valores são comemorados por apoiadores e simpatizantes do governo petista, após os últimos quatro anos da gestão Bolsonaro. No primeiro ano de Jair, ele reservou R$ 2,1 bilhões para a pasta, número que caiu para R$ 1,67 bilhão neste ano.

Margareth Menezes comemorou nas redes sociais. “Graças à sensibilidade do presidente Lula, que identificou no setor cultural uma força econômica, e reafirmando a importância que esse setor terá em seu governo, como gerador de emprego e renda. Em 2023 a cultura e as artes terão orçamento garantido”, disse entusiasmada.

Jandira faz critica ao orçamento do Ministério

De acordo com a equipe de transição do futuro presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, os R$ 5,7 bilhões do Orçamento serão destinados à reconstrução do Ministério da Cultura e ao cumprimento da Lei Aldir Blanc 2.

Por outro lado, a deputada Jandira Feghali, do PCdoB, demonstrou preocupação com inconsistências na alocação dos recursos no Orçamento. “Terminamos de votar a PEC na quarta, ele apresentou o relatório final ontem de manhã. Quando olhei o relatório, o dinheiro da Aldir Blanc estava no Fundo Setorial do Audiovisual”, contou a deputada, em entrevista.

Jornalista formado pela UFPB. Amo ciência, filosofia e, acima de tudo, o estilo de vida do imperador Marco Aurélio. E-mail: [email protected]