Suzana Alves, a intérprete de Tiazinha, criou polêmica ao postar uma frase sobre o movimento feminista, nesta quarta-feira, 8. Hoje evangélica e estudante de Psicologia, ela compartilhou um trecho que dizia o seguinte “o feminismo faz a mulher enxergar o marido como um competidor, os filhos como peso, e a família como desnecessária”. “Em contrapartida, as Escrituras nos mostram que o marido é parceiro da esposa, os filhos herança do Senhor e que a família é lugar de conforto, abrigo e alegria”, aparece no resto da frase.
Com a repercussão do post, ela publicou um texto para se defender. “Por conta da repercussão, resolvi escrever aqui. Me identifiquei com essa frase por conta da minha história de vida. Do meu passado e de tudo que sofri e vivi, e vivo até hoje. Cada um é cada um, não vou tirar porque você pensa e me resume a essa frase. Eu me sinto cada dia melhor e mais feliz sendo eu mesma! Meu feminismo ou o que entendi sobre ‘feminismo’ e minha feminilidade, diz respeito a minha caminhada de vida! E a sua a sua…Já expliquei algumas questões que eu achei relevantes falar, a retórica fica de portas abertas para você escrever e pensar o que quiser sobre o que você acredita. O que eu já vivi e o que vivo, isso não posso resumir aqui, mas talvez, um dia vamos estar cara a cara, abrindo nosso coração e dividindo nossas jornadas!! Paz!”, disse.
Recentemente, Suzana revelou ter queimado as roupas da personagem Tiazinha. “Tudo o que tenho é graças a Deus e a Tiazinha. Sou grata, mas precisei negar (a personagem) para ser eu mesma. Eu queria ser a Suzana. Vivi um período de luto. Tive que enterrar o personagem para eu poder nascer. Queimei até algumas roupas (da Tiazinha). Foi um ritual mesmo. Vários rituais aconteceram. Pintei o cabelo de ruivo e queria que me chamassem pelo meu nome, Suzana. Não queria que me chamasse de Tiazinha. Ninguém mais sabia meu nome, nem minha família”, disse ela, em entrevista a Leo Dias.
A atriz ainda disse que guardou algumas peças, como a máscara, com medo de sofrer ao lembrar de tudo o que já viveu de bom graças a Tiazinha. “Eu guardei algumas coisas. É a minha história. Ainda bem que eu não queimei tudo pois me arrependeria, né? Esse luto durou 10 anos. Quando se é um ator, é difícil tirar um personagem de ti. Todos os personagens que fiz tive de levar para terapia”, revelou.