Em entrevista, Thaila Ayala revela que já sofreu abuso sexual: “Nunca falei”

Em uma recente entrevista, a atriz Thaila Ayala comentou sobre o abuso sexual que sofreu; a famosa ainda cita depressão durante gravidez.

Thaila Ayala
Thaila Ayala – Foto: Reprodução / Instagram

Thaila Ayala chocou seus fãs e seguidores ao ceder uma entrevista à “Marie Claire” e fazer um comovente desabafo, onde confessou que já sofreu abusos sexuais durante sua infância. A atriz comentou que o trauma do violento episódio acabou resultando em uma depressão durante sua primeira gravidez. Atualmente, a artista está grávida de uma menina, que se chamará Tereza, fruto de seu relacionamento com Renato Góes.

Sofri alguns abusos que eu não me sinto tão à vontade de falar, aliás, eu nunca nem falei. Mas abusos sexuais mesmo, na minha infância, com pessoas próximas. Tive muitos traumas. Vi minha mãe sofrer muito de todas as formas: abuso no trabalho, em casa, na família… Um familiar tentou violentar minha“, começou a artista.

Meu pai teve problema com álcool em algumas fases da vida. Ele era muito agressivo, teve muita violência dentro de casa. Com a gente também, mas principalmente com a minha mãe, que sempre entrava na frente para nos defender“, relatou a famosa.

Thaila Ayala comenta sobre sua vida pessoal

Eu acho que ver a minha mãe lutando por essa família, o tanto que ela lutou, aceitando tantos absurdos, não só pela gente, mas porque realmente amava profundamente o meu pai; ver essa mulher sendo quebrada diariamente, me trouxe o medo de repetir, de fazer o mesmo, de não ser capaz de ter uma família”, continuou a atriz na entrevista, comentando sobre sua mãe.

A artista comentou sobre a depressão que sofreu na primeira gestação, confessando que sentiu culpa por estar triste, não imaginando que passaria por algo do tipo: “Já ouvi muito falar de depressão pós-parto, mas nunca tinha ouvido o quanto é comum na gravidez. Pensava ‘eu quis tanto, como posso estar triste?’. Essa culpa me afundou ainda mais. Dizem que nasce o bebê e nasce uma mãe. Quem dera fosse assim. É uma construção real diária”.