Elizabeth Olsen revela que sofre de ataques de pânico: “Achei que cairia morta a qualquer momento”

A atriz Elizabeth Olsen, famosa por seus filmes na Marvel, receu uma entrevista recentemente e comentou sobre o problema.

A atriz Elizabeth Olsen
A atriz Elizabeth Olsen – Foto: Reprodução / Instagram

Elizabeth Olsen, famosa por interpretar a Feiticeira Escarlate nos filmes da Marvel, cedeu uma recente entrevista para a revista “Variety” e revelou que, desde os seus 21 anos, sofre de ataques de pânico. Irmã das também atrizes Mary-Kate e Ashley Olsen, ela comenta que teve uma infância tranquila, só passando para lidar com as questões emocionais durante o começo de sua vida adulta.

Eu não sabia o que era ansiedade ou ataques de pânico até fazer 21 anos“, disse ela, que atualmente tem 33 anos de idade. “Foi quando eu comecei a ter ataques de pânico. Lembro de tê-los sempre na mesma hora. Eu costumava morar [em Nova York] na Rua 13, perto da 6 e da 7, eu estava cruzando a 6 em direção à 14 e aí não consegui atravessar a rua. Eu me apoiei contra uma parede e achei que cairia morta a qualquer momento”, revelou a famosa estrela da Marvel.

Ela ainda lembrou de outros episódios. “Se eu fosse do frio para o calor, do calor para o frio, da fome para a barriga cheia, da barriga chega para a fome, ‘opa, tem algo errado!’. Eu começava a ficar zonza. Era estranho demais. Um médico achou que poderia ser vertigem, porque tudo começava a girar. Então foram seis meses muito agitados, confessou a atriz.

Elizabeth Olsen comenta sobre ataques de pânico

Olsen ainda contou que aprendeu a lidar com as crises: “Eu tinha uma amiga que estava frequentando um psiquiatra – ou psicólogo, não sei – porque ela teve ataques de pânico antes de mim. E acabei aprendendo muito sobre como lidar com o cérebro”.

Eu fazia algo muito parecido com um exercício de atuação que fazia no teatro, que é chamado de repetição, onde você está constantemente fazendo observações sobre a pessoa à sua frente e está apenas tentando se conectar. Quando eu andava na rua, eu começava a nomear tudo o que via em voz alta para me livrar dos pensamentos em espiral no meu cérebro. Foi uma ferramenta útil. Acabou sendo essa prática que me tirou dessa. Eu não queria tomar remédios, mas tinha remédios para o caso de sentir que estava tendo uma emergência e só de tê-los na minha bolsa era bom. É muito estranho porque eu não era uma criança ansiosa. Eu era muito agitada e confiante”, completou a artista.