Crítica | Bayonetta 3, uma experiência agradável no Nintendo Switch

A PlatinumGames, juntamente com a Sega, apresentaram um jogo com muitas qualidades.

Review Bayonetta 3 PlatinumGames
Review Bayonetta 3

A PlatinumGames é conhecida por lançar franquias de games dinâmicos de muita ação e lutas frenéticas, tais como: MadWorld, Nier Automata, Astral Chain, e a franquia em pauta no momento, Bayonetta. Seja pelo estilo de jogo ou por outros meios atrativos, a bruxa/ heroína arrasta fãs no universo gamer desde 2007.

Bayonetta 3 é o mais novo título da franquia e da empresa, sendo este lançado em 28 de outubro como um exclusivo para Nintendo Switch, nadando totalmente contra a maré (imaginada de modo errôneo) dos games coloridos e fofinhos do console.

SINOPSE

Bayonetta 3 é um jogo de ação e aventura no qual personagens humanos viajam por uma série de ambientes de fantasia, lutando contra monstros chamados Homunculi e um ser maligno conhecido como Singularity. Os jogadores devem chegar a uma ilha, Thule, para evitar que Singularity destrua o mundo como conhecemos.

ENREDO

O game, logo em seu início, coloca o player em uma batalha épica contra um inimigo que almeja destruir a realidade apresentada. Bayonetta perde essa batalha e pede para sua amiga Viola ir para outro universo buscar ajuda e evitar uma destruição em proporção multiversal, e a partir desse ponto, a história que parecia promissora fica rasa e sem imersão.


É muito interessante ressaltar que em dado momento da história, Viola é introduzida mais a fundo e como personagem jogável (já que no game jogamos com a Bayonetta do universo da franquia, e não com a que foi vencida na cutscene), algo muito interessante tanto na jogabilidade quanto na interação entre a heroína e sua “parceira”. Em suma, viajamos entre universos, com nossos amigos tentando salvar os mais diversos e longínquos locais, aniquilando monstros, usando combos, magias e invocações para destruir o mal eminente.

JOGABILIDADE

Dinâmica, diferenciada e cativante com toda a certeza são adjetivos que definem a jogabilidade de Bayonetta 3, juntamente com toda a falta de organização que pode ser vista em batalhas mais acirradas. As fases que são sandbox (podem ser exploradas mas com limitações), lineares e até certo ponto vívidas.


Dominar a esquiva é o ponto chave para o sucesso no game, gerando combos insanos e poderosos, seja com a personagem ou com monstros. Mas devido ao mal posicionamento da câmera anelado com os muitos inimigos na tela, por várias vezes o player recebe hits injustos, o que não atrapalha na dificuldade do jogo, que é bem balanceada, tendendo para o fácil.


Há também uma nova adição de combate, o Demon Slave, nele nossa personagem pode invocar um grande monstro para lutar a qualquer momento na arena de batalha, no melhor estilo “Megazord”.

AUDIOVISUAL

No quesito gráfico, ao mesmo tempo que o game impressiona, ele decepciona. Bayonetta 3 é recheado de telas diferentes, com paleta de cores vívidas e chamativas, mas ao mesmo tempo, parecendo que estamos jogando um título do início da sétima geração de consoles. Subentende-se que diferente de Nier: Automata e Astral Chain, o game em pauta não foi produzido para extrair o máximo do poder do Nintendo Switch, e apesar de não apagar a diversão, é visível que o jogo está a quem do que realmente poderia mostrar.


O áudio é fabuloso, com uma bela e energizante trilha sonora, mas que se torna repetitiva com o decorrer das fases. A sonoridade envolvendo ações é bem detalhada e profunda dando um belo charme ao título.

Veredito

A PlatinumGames juntamente com a Sega apresentaram um jogo com muitas qualidades, mas todas tem algum contra ponto. Bayonetta 3 arrisca muito em sua jogabilidade e sonoridade, mas por ser um exclusivo da Nintendo, falta um polimento em todos os quesitos para fazer o game ser tão bom como outros exclusivos da “Big N”.

Gamer desde sempre, caixista e discípulo do Sonic. Amante de metroidvania e jogos Indies. Redator simplesmente porque sim, e nas horas vagas, também sou químico. E-mail: [email protected]