Netflix perde a primeira colocação e pirataria volta em todo o mundo

Vale lembrar que com a chega de HBO Max, Disney+ e Apple TV Plus, isso só tende a aumentar.

Já tem um tempo que as pessoas vêm perdendo o hábito de piratear programas, séries e filmes e tudo isso se deu graça a chegada da Netflix. Agora quando se indica um filme ou série, a pergunta é: ‘tem na Netflix?’.

Mas, parece que o reinado da Netflix vem acabando e isso não é culpa dela. Sua queda pode ser explicada pelo boom de canais de streaming, o que está levando a uma crescente e inexorável fragmentação do mercado, representada por canais de streaming de milhares de fornecedores de conteúdo em todo o mundo. Acompanhando essa diversidade está o compartilhamento de arquivos e o preço somado cobrados por todos eles.

“Consumidores que não podem se dar ao luxo de assinar todos os diferentes serviços compartilham arquivos para ter acesso ao conteúdo original mais recente”, explica o relatório.

Enquanto no primeiro semestre de 2019 o streaming de mídia via HTTP representou 12,8% do tráfego de downstream, a Netflix entra na conta com 12,6%, seguida por YouTube (8,7%), operadoras IPTV (7,2%), download via HTTP (4,5%), TLS HTTP (4,4%), HTTP (3,0%), Facebook (3,0%), download do PlayStation (2,8%) e BitTorrent (2,4%). Este último ainda representa mais de 27% do volume total de tráfego upstream global (mais de 44% somente na Europa, Oriente Médio e África).

Vale lembrar que com a chega de HBO Max, Disney+ e Apple TV Plus, isso só tende a aumentar.

“Esse resultado é uma prova de que a ‘Guerra do Streaming’ resultará não apenas em mais vídeos no ar como também no renascimento do compartilhamento de arquivos. A pergunta a se fazer aos detentores de conteúdo e operadores de rede é: esse é o novo normal? Se a resposta for sim, todos estarão numa situação complicada”, conclui o levantamento.