PRIMEIRAS IMPRESSÕES – “The Flash” aparenta ser uma história boa e abusa do multiverso

Confira as nossas primeiras impressões sobre o longa!

The Flash
Divulgação/Warner Bros.

“The Flash” é o novo lançamento da DC que chega nos cinemas no dia 15 de junho. O filme é uma mistura de multiverso com toques das realidades dos personagens da Liga da Justiça. Em meio a tudo isso, Barry Allen de Ezra Miller tenta se encaixar em um protagonismo diante de muitos acontecimentos.

Ressalvas para o comportamento do ator de lado, a performance de Ezra consegue ser um destaque interessante na trama. Além de dar vida a duas versões de si, há uma grande referência com algumas características do herói dos quadrinhos, principalmente no que se refere aos poucos momentos de maturidade que o personagem tem. Esse toque é quebrado com as inconsequências voltadas para a quebra das regras de viagem no tempo. Ainda assim, é uma atuação notória.

A Liga da Justiça tem uma performance direta e indireta na trama. Enxergar as referências e contemplar as aparições de alguns personagens desse filme, é uma das partes mais empolgantes dele. O contexto completo é curioso e integrante e no final das contas, as primeiras impressões sobre o longa são boas. Principalmente porque a história de Andy Muschietti é completamente interessante e se encaixa bem com o roteiro de Christina Hodson.

As primeiras impressões de The Flash são boas, mas poderiam ser melhores!

Não, “The Flash” não é tudo isso que estão propagando e hypando. É interessante perceber que existe uma grande empolgação quando se trata do filme. Mas é mais importante ir preparado para uma obra normal e simples, além das aparições inusitadas, não há grandes surpresas que se destacam tanto de outras produções de heróis. Inclusive, a própria DC já fez filmes melhores e mais eletrizantes.

Pode-se afirmar ainda que alguns episódios da série de Flash da CW, são melhores que o filme completo estrelado por Ezra Miller. E não só porque Grant Gustin atua melhor como o herói, mas principalmente pela questão visual. A computação gráfica do longa falha diversas vezes e em muitos momentos a imagem é claramente uma montagem forçada. Há várias cenas como essa e os momentos mais bonitos são o novo visual eletrizante do personagem, que não compensa as outras cenas.

Por tanto engajamento e expectativa, era esperado que o filme fosse ao mínimo mais bonito visualmente. A ideia do multiverso tem uma iniciativa legal ao mostrar a linha do tempo, mas na sua execução aparenta uma simplicidade e incongruência distante de uma imagem coerente. As técnicas utilizadas não agradam tanto o telespectador, o que sustenta é a boa e bem contada história.

Estagiária, produtora de conteúdo, uma garota que ama séries, filmes, livros e música e fala muito sobre histórias. A minha história está lá no Instagram! E-mail: [email protected]