Alcione marca presença no desfile da Império Serrano que homenageia Arlindo Cruz

Mesmo a Império Serrano não sendo sua Escola de Samba, Alcione marcou presença

Alcione marca presença no desfile da Império Serrano que homenageia Arlindo Cruz / Foto: AgNews
Alcione marca presença no desfile da Império Serrano que homenageia Arlindo Cruz / Foto: AgNews

No último domingo (19), deu início a primeira noite dos desfiles das Escolas de Samba dos grupos especiais do Rio de Janeiro na Sapucaí e dentre as várias homenagens feitas, a Império Serrano homenageou Arlindo Cruz.

Com diversos amigos do cantor, Alcione foi uma das que marcou presença para assistir, mesmo sua Escola de Samba sendo a Mangueira, ela decidiu participar para homenagear o grande amigo.

Em entrevista para TV Globo antes de entrar no palco, ela falou: “Não podia perder essa homenagem para esse grande compositor e amigo, Arlindo Cruz. Que merece todas as homenagens dessa avenida“.

Arlindo Cruz no desfile da Império Serrano / Foto: AgNews
Arlindo Cruz no desfile da Império Serrano / Foto: AgNews
Arlindo Cruz no desfile da Império Serrano / Foto: AgNews
Arlindo Cruz no desfile da Império Serrano / Foto: AgNews
Alcione / Foto: Daniel Pinheiro/AgNews
Alcione / Foto: Daniel Pinheiro/AgNews
Alcione / Foto: Daniel Pinheiro/AgNews
Alcione / Foto: Daniel Pinheiro/AgNews

Confira o samba-enredo da Império Serrano

Acorde partideiro sem igual, nascia então, um samba do seu jeito
Reluz feito candeia, imortal, o compositor, sambista perfeito
Levada de tantã, banjo e repique, poesia de um cacique, malandragem deu lição
Inspiração de ventre ancestral, o dueto, a patente vêm do fundo do quintal

Na boêmia, no subúrbio, na viela… O seu nome é favela: Madureira

Dagô, dagô saravá, obá kaô
O brado que traz justiça, faz a vida recompor

Deixa, o fim da tristeza ainda há de chegar
O show do artista vai continuar
Morando nos sambas que você fez pra mim
Imperiano sim!
No verso que aflora
Giram os sonhos da porta-bandeira
O amor de Orfeu melodia namora
Serrinha é teu canto pra vida inteira

Dagô, dagô, é a lua de Aruanda
A espada é de guerra, e Ogum vence demanda

Cercado de axé, semeia o bem, o povo a cantar: lalaiá lalaiá laiá
Receba a gratidão, reizinho desse chão, aqui é o teu lugar
Uma porção de fé… O filho do verde-esperança nos conduz
Zambi da coroa imperial, abiaxé, Arlindo Cruz

Firma na palma da mão, tem alujá e agogô
Império de Jorge, oxê de Xangô
Laroyê epa babá
Há de roncar meu tambor
O verso de Arlindo, morada do amor